Delícias rápidas

Estou sempre procurando soluções rápidas e práticas para facilitar a minha vida na cozinha. Não que não goste de preparar refeições mais elaborada, com carinho e horas de dedicação para que fique tudo perfeito. Mas isso é só quando tenho mais tempo para me dedicar à arte da culinária. No dia a dia é praticidade na veia.

Desde que descobri os legumes cozidos no vapor e embalados à vácuo me apaixonei. Fato, eles acabam saindo um pouco mais caros do que comprá-los frescos para cozinhar em casa. Mas às vezes a facilidade que eles nos proporcionam compensa totalmente.

Sopa de mandioquinha com cebolinha verde

Sopa de mandioquinha com cebolinha verde

200 g de mandioquinha cozida no vapor
300 ml de caldo de legumes
1/2 cebola roxa picada
4 ou 5 talos de cebolinha picados
sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Corte a mandioquinha em pedaços bem pequenos. Junte com a cebola e o caldo de legumes num multiprocessador ou
liquidificador e bata até ficar bem liso e homogêneo. Acrescente mais água a gosto até atingir a consistência desejada.
Leve para ferver numa panela antiaderente e tempere com sal e pimenta a gosto. Cozinhe por 5 a 10 minutos até ficar bem quente. Na hora de servir, decore com a cebolinha picada por cima. Saboreie acompanhado de torradinhas e um filé de peixe grelhado.

Há certas sopas que precisam ficar curtindo nelas mesmas por horas para que fiquem com o sabor perfeito. Uma que publiquei aqui uns tempos atrás, a de cevadinha com carne, certamente se encaixa nessa categoria. Quanto mais tempo ela for preparada com antecedência e mais tempo ficar curtindo na panela antes de comer, mais deliciosa fica.

Mas o bom desta de hoje é que a sopa já fica deliciosa apenas com 10 minutos de preparo. Como a mandioquinha comprada pronta cozida no vapor não é temperada com nada vale prestar muita atenção na hora de acrescentar os temperos que quiser. Aproveite para usar a imaginação e combinar seus sabores preferidos. Com certeza uma pitada de noz moscada também deve ficar uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

A globalização da culinária

A globalização que vivemos hoje já atingiu tantos níveis da sociedade que não tinha como a gastronomia ficar de fora. Por um lado isso é ótimo já que permite que todos conheçam as diversas culinárias que existem no mundo. O problema é que com essa globalização inevitavelmente ocorrem também a generalização das comidas.

Explico: muitos pratos típicos de algumas regiões são alterados ou modificados levemente para adequar-se ao paladar do local em que são introduzidos. Com isso, corre-se o risco de várias comidas, teoricamente diferentes, acabarem ficando com sabor extremamente parecido.

Bife mongol

Bife mongol

10 ml de shoyu
1/2 col. de sopa de açúcar
1/2 col. de sopa de maizena
1 col. de chá de molho de ostra
1 col. de chá de vinagre de arroz
1 col. de chá de curry vermelho
100 g de filé mignon
200 g de abobrinha
10 g de cebolinha
1 dente de alho
azeite, gengibre, sal e pimenta calabresa a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela pequena, junte o shoyu, o açúcar, a maizena, o molho de ostra, o vinagre de arroz e o curry vermelho até que fique bem homogêneo. Reserve.
Aqueça uma panela wok antiaderente e regue com um fio de azeite. Refogue o dente de alho amassado até que fique aromático. Acrescente a abobrinha cortada em tirinhas e refogue por 2 minutos até começar a amolecer. Acrescente a carne cortada em tiras e refogue por alguns minutos até que fique quase no ponto.
Junte a cebolinha cortada também em tirinhas, salpique com gengibre em pó e sal a gosto e mexa mais um pouco. Derrame o molho reservado e a pimenta calabresa a gosto. Termine de mexer até o molho encorpar levemente e a carne atingir o ponto desejado. Sirva com arroz integral ou jasmim.

Muitos já devem ter achado que as comidas de países asiáticos como a China, Tailândia, Indonésia e Vietnã são todas iguais. A verdade é que elas possuem verdadeiras semelhanças, até pela proximidade dos países o que acaba resultando numa familiaridade entre os ingredientes usados.

Apesar disso, todas essas culinárias possuem toques diferentes e quando são apreciadas da maneira original podem ser identificadas pelo que realmente são. A receita de hoje trás toques especiais da Mongólia, mas certamente a receita que testei não deixa de ter também elementos dessa culinária “globalizada”. Acho que para comer um bife mongol de verdade só mesmo indo visitar a Mongólia. Quem sabe um dia, não é?

Por hoje é só.

Bon appetit!

Quando a preguiça bate na porta

Tem dias que a preguiça toma conta como nunca. Quando isso acontece, fico sem vontade de ligar até o forno, quanto mais pensar em algo elaborado ou complexo para fazer para o jantar. Para noites assim, nada melhor do que ter na geladeira alguns ovos e outros ingredientes rápidos para fazer aquela omelete esperta.

Gosto de criar recheios para omeletes na hora que vou fazê-las. O mais divertido é abrir a despensa ou a geladeira e juntar aquilo que já tenho em casa em combinações inusitadas. Nada de ter que pensar com antecedência no que vou precisar comprar para fazer minha janta. Foi assim que surgiu este prato. Aproveitei para terminar com um vidro de pimentão em conserva que tinha na geladeira e usar o resto do shitake que não tinha terminado do dia anterior. Ficou uma delícia.

Omelete de shitake e pimentão vermelho em conserva

Omelete de shitake e pimentão vermelho em conserva

1 ovo
2 claras
100 g de shitake fresco
1 col. de sopa de cebolinha picada
1 un. de pimentão vermelho em conserva
azeite, manjericão, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Quebre o ovo e derrame numa tigela. Acrescente as claras e bata levemente com um garfo até ficar homogêneo. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Pique o pimentão vermelho e o shitake e reserve.
Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e regue com um fio de azeite. Refogue o shitake até murchar e reserve num prato. Despeje a mistura de ovos na frigideira e mexa delicadamente para cobrir toda a superfície. Quando começar a firmar, mexa com uma espátula e acrescente o shitake refogado e o pimentão picado.
Sirva por cima de torradas e salpique com a cebolinha e o manjericão a gosto.

Chamo de omelete o que na verdade chega a ser mais um ovo mexido. O motivo: já tentei fazer aquelas omeletes lindas e perfeitamente dobradas ao meio mas sempre dá errado. Os ovos acabam quebrando quando tento virá-los e termino fazendo um grande mexidão mesmo.

No fim, seja em forma de omelete ou em forma de ovos mexidos, este prato é uma ótima opção para esses dias preguiçosos. Nada como ter um delicioso jantar na mesa em menos de 10 minutos sem muita louça para lavar no final. Depois ainda dá para curtir a preguiça vendo aquele filme gostoso e bebendo uma bela taça de vinho. Pitoresco, não?

Por hoje é só.

Bon appetit!

Jantar sem complicações

Depois da comemoração de ontem pelos nove meses de blog, estou de volta com outra receita super prática para continuar no clima da correria da semana. Este prato requer um pouco de preparo prévio, mas na hora de cozinhar ele fica pronto em menos de 10 minutos. Perfeito para um jantar express depois de um dia longo no trabalho.

O clássico salteado oriental preparado na panela wok admite uma infinidade de combinações de ingredientes. Às vezes me divirto pegando a primeira coisa que vejo na geladeira para criar pratos novos. O segredo é escolher uma boa dose de legumes crocantes, uma fonte de proteína gostosa e um molho básico para arrematar. Esta versão que criei ficou especialmente gostosa.

Salteado simples de carne com vegetais

Salteado simples de carne com vegetais

100 g de coxão mole
100 g de vagem
100 g de pimentão
50 g de cebola picada
1 dente de alho amassado
1 col. de sopa de cebolinha picada
10 ml de shoyu light
30 ml de caldo de galinha
15 ml de molho de ostra oriental
5 ml de vinagre de arroz
1 col. de chá de maizena
azeite e pimenta calabresa a gosto

Modo de preparo:
Corte a carne, a vagem e o pimentão em tiras finas e reserve. Pique a cebola e o alho. Numa tigela, misture o shoyu, o caldo de galinha, o molho de ostra, o vinagre e a maizena. Mexa bem até ficar completamente homogêneo.
Aqueça uma frigideira wok em fogo médio e regue com um fio de azeite. Comece refogando a cebola e o alho até ficarem macios. Acrescente a carne e mexa constantemente até começar a dourar. Por fim, junte a vagem e o pimentão e continue mexendo até que tudo esteja cozido mas ainda al dente.
Derrame o molho e mexa até engrossar um pouco (aprox. 3 minutos). Sirva acompanhado de arroz branco ou integral e salpicado com a cebolinha picada e a pimenta calabresa.

O mais importante para lembrar quando estamos preparando salteados deste estilo na wok é deixar todos os ingredientes pré prontos e cortados e deixar o molho pronto numa tigela. Todos este passos são essenciais já que depois que começa o processo de cozimento dos alimentos, o tempo total de preparo não passa de 10 minutos. Tudo fica pronto super rápido.

Com certeza este não será o último salteado oriental que irei preparar na vida. Realmente adoro esta receita já que ela permite várias substituições e funciona muito bem num dia corrido. Quando sei que vou chegar em casa tarde à noite, já deixo os ingredientes pré cortados e guardados na geladeira. Assim, depois de chegar em casa meu jantar fica pronto num flash. E fica absolutamente delicioso.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Para facilitar a vida

Seguindo no mesmo ritmo de ontem, a opção e dica que trago para vocês hoje é de uma salada reforçada que fica pronta em 5 minutos. Feita quase exclusivamente de ingredientes que podemos ter guardados na despensa, ela é perfeita para levar como almoço de trabalho já que despensa refrigeração se for preparada de manhã para ser consumida no meio do dia.

Fiz esta receita num dia super corrido em que precisei comer a primeira coisa que vi pela frente. Como tinha estes ingredientes em casa, acabei criando esta mistura e ficou uma delícia. Dito isso, você também pode criar outras combinações dependendo do que já tiver em casa. A intenção aqui é facilitar a vida ao máximo e não complicar tendo que comprar ingredientes específicos.

Salada de beterraba com feijão verde

Salada de beterraba com feijão verde

80 g de beterraba em cubos cozida no vapor
80 g de feijão verde em conserva
50 g de cebola roxa picada
50 g de pimentão vermelho picado
sal, pimenta, azeite e cebolinha a gosto

Modo de preparo:
Abra a embalagem de beterraba em cubos cozida no vapor e separe a porção desejada. Faça o mesmo com o feijão verde em conserva. Pique a cebola e o pimentão verde e junte todos os ingredientes numa tigela para que fique bem misturado. Tempere com sal, pimenta, azeite e cebolinha picada a gosto.

Desde que conheci esses pacotes de verduras cozidas no vapor e embaladas à vácuo fiquei encantada. Já provei vários, entre ervilha, beterraba, batata e até frango desfiado. Todos são gostosos e super saudáveis, já que não contêm conservantes nem utilizam óleo no preparo. Basta ajustar o tempero com sal e pimenta a gosto que formam uma refeição rápida e deliciosa.

E para completar esta salada de hoje, experimente levar junto uma latinha de sardinha ou atum conservado em água. Além de acrescentar uma boa fonte de proteína, indispensável para ter uma refeição completa, é super prático pois também dispensa refrigeração e pode ser guardado em estoque na despensa. Assim, na hora de sair para o trabalho naquela correria básica de toda manhã, é só pegar uma latinha e a salada já pronta.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Uma complexidade de sabores

Já publiquei aqui no blog diversas receitas super gostosas e nutritivas feitas com cevadinha, esse grão integral tão maravilhoso e indispensável para quem deseja ter uma alimentação saudável. Uma das minha preferidas é a sopa de cevadinha com carne, absolutamente deliciosa e perfeita para essas noites frias de inverno.

A receita de hoje é parecida com outra que também já publiquei aqui mas tem um toque diferente. Ao invés de servir como uma espécie de risoto, como é o caso desta outra receita, a de hoje transforma-se numa deliciosa salada diferente. Aproveite um dia mais calmo para brincar e testar novos sabores na cozinha. Assim aprendemos e descobrimos coisas maravilhosas.

Salada de cevadinha tostada com vagem e shitake

Salada de cevadinha tostada com vagem e shitake

45 g de cevadinha
400 ml de água
100 g de shitake
100 g de vagem
5 ml de óleo de gergelim torrado
5 ml de shoyu
1 sache de mel
1 dente de alho
1 col. de sopa de cebolinha
gengibre a gosto

Modo de preparo:
Aqueça uma panela antiaderente e regue com o óleo de gergelim torrado. Toste a cevadinha, mexendo sempre, por alguns minutos até que fique aromática. Despeje os 400 ml de água fervente, abaixe o fogo e cozinhe mantendo uma leve fervura por 40 a 50 minutos ou até que a cevadinha fique macia.
Enquanto isso, ferva mais 300 ml de água e cozinhe a vagem por 3 a 5 minutos até que fique al dente. Escorra e coloque a vagem numa bacia com água e gelo para parar o cozimento. Reserve.
Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e refogue o shitake fatiado até começar a murchar. Acrescente a cevadinha já cozida e escorrida e a vagem. Mexa bem para incorporar todos os ingredientes e aquecer levemente.
Numa tigela, misture o shoyu com o mel, o dente de alho amassado e o gengibre em pó a gosto. Na hora de servir, regue a salada com o molho e salpique cebolinha picada a gosto. Sirva com um mix de folhas verdes para um jantar vegetariano numa noite especial.

O fato de usar o óleo de gergelim torrado para tostar a cevadinha no início da receita traz um nível de sabor ao prato indescritível. Por ser bastante impactante, recomendo que tenham muito cuidado ao utilizar o óleo. Um pequeno fio já é mais do que suficiente para trazer esse sabor diferente e inovador à receita.

Outro toque especial desta receita é justamente a leve tostada dada à cevadinha antes de cozinhá-la. Esse grão tem naturalmente um sabor com leves toque de nozes. Ao tostá-la, esse sabor é liberado e ajuda a elevar a complexidade do prato final. Recomendo degustar desta salada em temperatura ambiente depois que tenha esfriado um pouco do final do preparo.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Jantarzinho express

Dia e noites corridas já viraram uma realidade diária na vida das pessoas do século XXI. Parece que quanto mais coisas temos para fazer, mais coisas queremos enfiar na nossa rotina. Com tantas obrigações a ideia de ter que chegar em casa e ainda ter que preparar um jantar saboroso e saudável chega a nos deixar exaustos.

A boa notícia é que às vezes não precisamos mais do que 20 minutos para fazer uma refeição completa e deliciosa. Com alguns poucos ingredientes somos capazes de criar uma constelação de sabores que ao serem provados nos transportam para lugares fantásticos. Nada melhor para finalizar um dia cansativo de trabalho.

Camarão assado ao molho de limão amanteigado

Camarão assado ao molho de limão amanteigado

120 g de camarão fresco
suco de 1 limão siciliano
1 col. de sopa de margarina light
1 dente de alho
1/2 col. de chá de molho inglês
sal, pimenta calabresa e cebolinha a gosto

Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno em 220˚C. Arrume os camarões numa forma refratária antiaderente. Numa tigela, misture o suco de limão, a margarina light, o alho amassado e o molho inglês. Tempere com uma pitada de sal. Regue por cima do camarão e leve ao forno de 10 a 12 minutos ou até atingir o ponto desejado. Salpique com pimenta calabresa moída e cebolinha picada a gosto. Sirva com torradinhas integrais e uma saladinha verde de entrada.

Absurdamente fácil e rápido de fazer, este prato é perfeito para uma noite fresquinha de outono. O molhinho que fica no fundo da forma é delicioso e vale a pena ser sugado com as torradinhas integrais servidas de acompanhamento. Se preferir algo um pouco mais sofisticado, uma porção de couscous marroquino também cai muito bem ao lado do camarão e consegue absorver todo o molho também.

Caso queira dar um toque ainda mais azedinho à receita, acrescente algumas raspas do limão na hora de servir. Usar o limão siciliano e não o tahiti neste prato também ajuda a não deixar o sabor final ácido demais. Já que o limão siciliano é mais docinho ele combina bem com os demais ingredientes do molho e deixa o gosto final do prato absolutamente divino.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Conforto e sabor caseiro

Para mim, uma noite fresquinha de outono é sinônimo de um bom filme, uma taça de vinho e um delicioso prato de sopa caseira. Seja sozinha ou acompanhada, adoro saborear um gostoso caldinho feito com amor e temperos criativos. E a melhor parte é que podemos abusar da imaginação para brincar com as mais diversas combinações de ingredientes.

Mas, sempre que possível, procuro novas receitas para nunca correr o risco de cair na mesmice. Minha casa já virou praticamente uma biblioteca de livros de culinária dos mais diversos assuntos e cantos do mundo. Para hoje, escolhi uma sopa de um livro que conta os benefícios de incluir grãos integrais variados na alimentação. E o mais importante, ficou uma delícia.

Sopa de abobrinha, cevadinha e shitake

Sopa de cevadinha, abobrinha e shitake

45 g de cevadinha crua
1/2 cebola
1 dente de alho
500 ml de caldo de vegetais
1 folha de louro
150 g de shitake fresco
200 g de abobrinha
azeite, tomilho, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Aqueça uma panela antiaderente em fogo médio e regue com um fio de azeite. Refogue o alho e a cebola picados até ficarem macios e aromáticos. Acrescente a cevadinha e refogue de 30 segundos a 1 minuto. Despeje o caldo de vegetais e coloque a folha de louro. Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe mantendo uma leve fervura até que a cevadinha fique pronta (entre 40 e 50 minutos).
Retire a folha de louro e acrescente o shitake e a abobrinha cortados em tiras finas. Coloque alguns ramos de tomilho fresco a gosto. Cozinhe por mais 5 a 8 minutos até que os vegetais fiquem macios. Caso o caldo tenha evaporado todo, acrescente mais um pouco para que a sopa atinja a consistência desejada.
Tempere com sal e pimenta a gosto e saboreie acompanhado de uma bela salada verde.

Apesar do caldo ter evaporado quase todo enquanto cozinhava a cevadinha acabei colocando bem pouco depois para terminar de preparar a sopa. Isso porque eu prefiro que o caldo da receita fique um pouco mais grosso. No final acrescentei apenas mais meia xíc. de chá de água.

Como queria preparar um prato verdadeiramente vegetarianos optei por usar caldo de vegetais na hora do preparo da sopa. Entretanto, se você preferir pode usar caldo de carne ou de galinha na hora de cozinhar a cevadinha. Outra opção é incluir alguns pedaços de carne à receita. A combinação fica deliciosa.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Em busca do molho perfeito

Um dos cortes mais nobres de carne vermelha, o filé mignon saboreado sozinho, apenas temperado com uma pitada de sal e pimenta do reino moída na hora, já é suficiente para fazer uma refeição absolutamente deliciosa. Entretanto, o sabor suave e suculento deste corte também permite uma imensidade de molhos como acompanhamento.

Para deixar seu prato mais sofisticado, vale experimentar com diversas possibilidades de ingredientes para criar vários molhos saborosos. Cada vez que escolho preparar um filé mignon para meu almoço gosto de procurar um acompanhamento diferente e interessante. Desta vez achei um super simples de fazer e o sabor final ficou incrível.

Filé mignon com geleia de tomate

Filé mignon com geleia de tomate

1 medalhão de filé mignon
1 col. de sopa de cebolinha picada
1 dente de alho amassado
100 g de tomate picado
30 ml de água
15 ml de vinagre balsâmico
azeite, sal, pimenta e alecrim a gosto

Modo de preparo:
Tempere o filé mignon com sal, pimenta e alecrim a gosto. Leve para assar numa forma refratária antiaderente em forno pré-aquecido a 200˚C por 20 minutos ou até ficar no ponto desejado.
Enquanto o filé estiver assando, aqueça uma panela antiaderente em fogo médio e regue com um fio de azeite. Refogue a cebolinha picada e o alho amassado até ficarem aromáticos (de 1 a 2 minutos). Acrescente o tomate picado, a água e o vinagre balsâmico. Deixe ferver e abaixe o fogo mantendo uma leve fervura. Cozinhe de 10 a 15 minutos até reduzir bastante e ficar bem concentrado. Sirva a geleia de tomate por cima do filé e decore com um raminho de alecrim.

Confesso que antigamente não era muito fã de alecrim. Depois descobri que esta erva é uma das melhores para temperar carnes vermelhas já que seus sabores se complementam muito bem. O segredo, então, é saber a quantidade certa para usar. De modo geral o que vale é o gosto de cada pessoa. Entretanto, como o alecrim tem um sabor bem forte, se você não estiver muito acostumado com ele comece usando bem pouquinho.

Nesta receita o tempero do alecrim casou perfeitamente com a geleia de tomate. Como o vinagre balsâmico tem um leve toque agridoce, o molho passa por um processo leve de caramelização. Assim, o sabor final da geleia junta uma constelação de sensações que transformam o prato final numa verdadeira delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Aquele toque final

Seguindo conselhos e pedidos de uma leitora fiel, a @julianamo, resolvi testar algumas receitas de molhos diferentes para saborear junto com as saladinhas que preparo. Não quis colocar apenas um porque acho que quanto mais variedade e opções temos, melhor. Por isso esperei até conseguir testar pelo menos dois.

Para dar ainda mais variedade, escolhi um mais cremoso e um estilo vinagrete. Ambos são super saudáveis e pouco calóricos o que é ótimo para quem quer continuar mantendo uma alimentação saudável. Mas nada melhor do que ter esses molhinhos para incrementar as nossas saladas, não é mesmo?

Molho cremoso de tofu com gergelim

Molho cremoso de tofu com gergelim

135 g de tofu soft
2,5 ml de óleo de gergelim torrado
2,5 ml de shoyu light
60 ml de vinagre de arroz
1 dente de alho amassado
1 col. de sopa de coentro picado
1 col. de sopa de cebolinha picada
2 col. de chá de mel
pimenta calabresa a gosto

Modo de preparo:
Escorra bem o tofu para retirar o excesso de água. Junte todos os ingredientes e misture num processador de alimentos. Bata bem até ficar homogêneo e cremoso.

Rende 10 col. de sopa e pode ser guardado bem tampado por 3 dias na geladeira.

Vinagrete de pepino com ervas

Vinagrete de pepino com ervas

100 g de pepino
30 ml de azeite
15 ml de vinagre de vinho branco
1 col. de sopa de salsinha picada
1 col. de sopa de cebolinha picada
1 col. de sopa de iogurte desnatado
1/2 col. de chá de mostarda dijon
1/2 col. de chá de açúcar
1 pitada de sal

Modo de preparo:
Descasque o pepino, corte ao meio no sentido do comprimento e retire as sementes. Corte em pedacinhos e leve ao multiprocessador junto com os demais ingredientes. Bata até ficar homogêneo.

Rende 10 col. de sopa e pode ser guardado num recipiente hermeticamente fechado na geladeira de 3 a 4 dias.

O molho de tofu com gergelim é bem marcante. Tudo por causa do óleo de gergelim torrado que mostra todo seu poder mesmo com uma quantidade bem pequena usada. Vá com calma na hora que estiver acrescentando o óleo na receita. Prove e acrescente mais a gosto.

Já o vinagrete de pepino é bem suave e delicado. Ele traz uma sensação refrescante à salada e ajuda a deixá-la leve e saborosa. Uma dica para preparar qualquer tipo de vinagrete é usar a velha medida de 1 parte de vinagre para 3 de azeite. Funciona super bem e fica uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!