A facilidade dos pratos únicos

Esta não é a primeira e com certeza não será a última vez que falo das facilidades de preparar pratos únicos para o almoço ou jantar. Além de agilizar a vida na cozinha, estas refeições conseguem aliar todos os ingredientes necessários para ter uma alimentação completa e balanceada em uma só panela.

Tudo bem que a dica de hoje não é tão simples ou rápida como algumas outras que compartilhei aqui. Isso porque nada se compara a rapidez de pratos como a galinhada de funghi com ervilha ou da tigela de frango com arroz e brócolis que preparei em outras ocasiões. Mas desta vez o pequeno esforço a mais compensa no resultado delicioso do prato final.

Caçarola de arroz com aspargo

Caçarola de arroz com aspargo

1/2 pacote de arroz integral em saquinho cozido
100 g de carne moída
400 g de aspargo fresco
100 g de cebola picada
1 dente de alho amassado
120 ml de leite desnatado
1 col. de sopa cheia de farinha de trigo
1 un. de polenguinho light
70 g de milho congelado
10 g de queijo ralado light
azeite, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Unte uma forma refratária com um fio de azeite. Junte o arroz já cozido e o aspargo fresco cortado em pedaços médios na travessa e misture bem. Reserve.
Aqueça uma panela antiaderente e regue com um fio de azeite. Refogue a cebola e o alho até ficarem aromáticos. Acrescente a carne moída e refogue bem até cozinhar por completo. Junte à mistura na travessa e mexa bem até ficar homogêneo.
Em outra panela, junte o leite e a farinha. Misture bem com um batedor de arame para dissolver a farinha por completo e evitar que forme bolinhas. Ligue o fogo e vá mexendo até começar a borbulhar e engrossar. Junte o milho congelado e o polenguinho e mexa apenas até dissolver o queijo.
Tempere o creme com sal e pimenta a gosto e derrame por cima da mistura na travessa. Mexa bem para que fique tudo incorporado e bem misturado. Salpique o queijo ralado por cima de tudo.
Leve a travessa ao forno pré-aquecido em 230˚C por 15 minutos ou até gratinar levemente o queijo ralado. Sirva em seguida.

Rende 2 porções.

A demora neste caso na verdade está em esperar que o queijo ralado fique gratinado no forno. Isso porque o arroz já está cozido e a carne é refogada anteriormente. Se você quiser, ainda pode dar um choque térmico no aspargo antes de adicioná-lo à mistura da caçarola. Assim ele já vai cozido para o forno e o tempo total diminui ainda mais.

Adorei esta receita por ela ser saborosa e saudável ao mesmo tempo. Além de juntar ingredientes frescos e fáceis de manipular, não deixa de trazer um leve toque cremoso com o creme de milho com queijo preparado para juntar na mistura final. Quem quiser deixar o prato ainda mais colorido pode acrescentar cenouras cortadas em rodelas ou pimentões picados. Quanto mais variações de legumes e vegetais coloridos no prato, melhor!

Por hoje é só.

Bon appetit!

Descobrindo novos sabores

Adoro descobrir coisas novas na cozinha. Mas confesso que antes quando pensava em polenta tinha na cabeça aquela imagem de palitinhos fritos com um gosto muito marcante de milho que mascarava qualquer outro sabor na b0ca. Nunca gostava muito quando provava em restaurantes italianos ou galeterias da serra gaúcha que frequentava com meus pais.

Entretanto, recentemente descobri que a polenta é um acompanhamento bastante saudável e serve como uma ótima fonte de fibras na alimentação devido ao ingrediente principal, o milho. O truque, então, para manter a alimentação saudável é realmente fugir das versões fritas e optar pela maneira de preparar que asemelha-se ao purê batata. Assim, conseguimos um creme delicioso e criamos uma refeição tipicamente italiana e absolutamente deliciosa.

Polenta cremosa da mamma

Polenta cremosa da mamma

1/4 xíc. de chá de polenta instantânea
1 col. de chá de margarina light
1 col. de sopa de parmesão ralado light
100 g de filé mignon picado
1/2 lata de tomate pelado
1/2 cebola picada
1 dente de alho picado
sal, pimenta calabresa e orégano a gosto

Modo de preparo:
Ferva, em uma panela antiaderente, a quantidade de água indicada na embalagem da polenta instantânea para o preparo de 1/4 de xíc. de chá. Assim que ferver, acrescente a polenta e mexa constantemente até engrossar e obter uma consistência cremosa. Retire do fogo e junte a margarina light e o queijo parmesão ralado. Mexa para incorporar tudo e reserve.
Aqueça outra panela antiaderente em fogo médio e regue com um fio de água. Refogue a carne picada até começar a cozinhar. Acrescente a cebola e o alho picados e refogue até ficarem macios e aromáticos. Junte os tomates pelados e mexa bem para quebrar os pedaços inteiros.
Deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe de 5 a 7 minutos mantendo uma leve fervura até que a carne fique completamente cozida e o molho reduza um pouco. Tempere com sal, pimenta calabresa e orégano a gosto e sirva o molho por cima da polenta cremosa.

Aprendi a comer muitas coisas com a reeducação alimentar que fiz e descobri maravilhas na cozinha que não imaginava que existiam. Entretanto, confesso que os alimentos feitos exclusivamente à base de milho continuam não sendo meus preferidos. O sabor do milho continua bem presente nesta polenta cremosa, mas por algum motivo consegui ultrapassar essa barreira e a combinação da polenta com o molho “bolonhesa” de filé mignon picado ficou delicioso.

Se você gosta de polenta, invista nesta variedade. Além de prática e saudável é super fácil de fazer e fica pronta em menos de 20 minutos. Vale também procurar outros molhos para acompanhar a polenta. Experimente com uma versão à putanesca feita com molho de tomate, azeitonas, alcaparras e aliche picado. Com certeza ficará uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Opções leves para o jantar

Nas últimas semanas compartilhei algumas receitas deliciosas de tortas e afins que são perfeitas para um jantarzinho simples e saboroso. As opções são inúmeras podendo incluir tortas de carne como esta ou mesmo uma torta com borda de massa mais tradicional como esta.

Seguindo essa linha, hoje trouxe para vocês uma outra opção que cai super bem num dia mais corrido. Desta vez a torta é mais parecida com uma quiche mas sem a borda de massa e sem o creme de leite fresco bastante pesado e gorduroso que faz parte das receitas tradicionais. A versão mais leve não deixa nada a desejar e ficou uma delícia.

Quiche pudim de legumes

Quiche pudim de legumes

1 caixa de seleta de legumes
2 ovos
1 clara
60 ml de leite desnatado
60 g de peito de peru light
2 col. de sopa cheias de queijo cottage
sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Abra a caixa de seleta de legumes e escorra. Deixe sob água corrente alguns segundos para retirar o excesso de sal. Pique o peito de peru em fatias finas e reserve.
Numa tigela, bata levemente os ovos com um garfo. Junte o leite e o cottage e misture bem. Tempere com sal e pimenta a gosto.
Unte uma forma refratária antiaderente com um fio de azeite. Arrume os legumes no fundo da forma e coloque as fatias de peito de peru por cima. Despeje a mistura de ovos e leve ao forno pré-aquecido em 220˚C de 40 a 50 minutos ou até ficar completamente cozido. Sirva com uma saladinha verde e torradas integrais.

Rende 2 porções.

Quando preparei esta receita para mim estava sem muito tempo. Por isso usei a caixa de seleta de legumes que tinha uma mistura de ervilha, cenoura e batata em cubinhos. Entretanto, a melhor opção seria cortar vegetais frescos variados para incluir na quiche. Dessa forma também é possível escolher seus preferidos para colocar na receita.

O tempo de cozimento pode variar muito de forno para forno. O importante é retirar apenas quando a parte central da quiche estiver completamente cozida. Assim nos asseguramos de que os ovos estão totalmente prontos. Planeje-se com um pouquinho de antecedência para que o prato fique pronto na hora que for comer. Mas tenho certeza que a espera valerá a pena. O resultado final ficou divino.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Gostosuras saudáveis

Quem disse que uma alimentação saudável não pode incluir delícias como cachorro quente? Ficou com água na boca? Pois o segredo de manter uma dieta balanceada é poder incluir de vez em quando comidinhas gostosas como esta sem comprometer demais a alimentação.

Uma outra dica é encontrar receitas adaptadas que transformam comidas tipicamente prejudiciais à saúde em gostosuras perfeitamente saudáveis. Neste caso, tanto a salsicha como o queijo utilizado estão na versão light. Já o tradicional pão branco é substituído por uma massa feita de farinha de trigo branca e integral. O resultado é fantástico.

Cachorro quente de forno

Cachorro quente de forno

1/2 xíc. de chá de farinha de trigo
1/2 xíc. de chá de farinha de trigo integral
1 ovo
1 xíc. de chá de leite desnatado
50 g de queijo parmesão ralado light
3 salsichas de peru light picadas
100 g de pimentão verde picado
100 g de tomate picado
sal, pimenta e orégano a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, junte as salsichas, o pimentão verde e o tomate sem semente picados. Tempere com sal, pimenta e orégano a gosto e reserve. Em outro recipiente, misture as farinhas, o ovo e o leite desnatado e bata no liquidificador até formar uma massa homogênea. Acrescente 2/3 do queijo ralado e bata mais um pouco.
Unte uma forma refratária de fundo removível 20×20 com um pouco de margarina e farinha de trigo. Despeje metade da massa na forma e acrescente os ingredientes do recheio. Complete com o restante da massa por cima do recheio e polvilhe o resto do queijo ralado por cima.
Leve ao forno pré-aquecido em 200˚C por aproximadamente 30 minutos ou até que um palito enfiado no meio saia limpo. Sirva quente.

Rende de 3 a 4 porções.

Já tinha comido cachorro quente assado na época que fiz a minha reeducação alimentar e tinha me apaixonado. Quando encontrei esta receita fiquei maravilhada e não quis esperar nenhum minuto para experimentar. No fim ficou sensacional e minha pequena modificação para acrescentar a farinha de trigo integral não alterou em nada o resultado.

O bom desta receita é que apesar de ter sido concebida para ter este recheio, a massa adapta-se facilmente a qualquer sabor que se queira escolher. Em vez de usar salsicha é possível colocar frango ou carne desfiada e em vez de pimentão verde e tomate outros vegetais como cenoura, milho ou ervilha podem ser utilizados. Deixe sua imaginação voar e crie seu próprio “cachorro quente” de forno.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Descanço entre farturas

Depois de comer tanto peixe nos últimos dias é hora de variar um pouco o cardápio e saborear coisas novas. Além disso, com certeza o almoço ontem foi farto e o de amanhã será mais ainda (afinal, páscoa = chocolate, certo?). Pensando nisso, minha sugestão para hoje é algo mais leve e simples, sem deixar de ser uma delícia.

Feriados sempre implicam maior trabalho na cozinha já que tudo fecha e tradicionalmente as famílias aproveitam para passar o tempo junto. Por isso, nada melhor do que uma receita fácil e prática para preparar hoje. Vamos deixar o trabalho dos pratos mais elaborados para o grande almoço de páscoa, combinado?

Panqueca integral de peito de peru com shitake e espinafre

Panqueca integral de peito de peru com shitake e espinafre

2 unidades de panqueca integral pré-pronta
4 fatias de peito de peru light
150 g de espinafre
100 g de shitake fresco
3 col. de sopa de molho de tomate
30 g de muçarela light ralada

Modo de preparo:
Pique o espinafre e o shitake em pedaços pequenos e refogue numa panela antiaderente com alguns pingos de água. Mexa bem até murchar (aproximadamente 3 minutos). Escorra o excesso de água que sair dos vegetais e reserve.
Abra as panquecas num prato para ajudar na montagem. Coloque duas fatias de peito de peru e por cima despeje metade da mistura de espinafre com shitake. Enrole e coloque com o feixe para baixo numa forma refratária antiaderente. Repita com a segunda panqueca.
Despeje o molho de tomate por cima das panquecas e salpique com a muçarela ralada. Leve para assar em forno médio (200˚C) por 10 minutos ou até o queijo derreter. Sirva com salada verde.

Seguindo a mesma linha da outra receita de panqueca que publiquei algumas semanas atrás, esta receita mostra como é possível, com um pouco de imaginação, criar diversos sabores deliciosos para aproveitar a praticidade desta massa pré-pronta. Alias, podemos inclusive preparar vários sabores de uma vez só e aproveitar a variedade para provar um de cada.

Gosto de receitas fáceis e rápidas de fazer para noites corridas durante a semana. Mas um dia como hoje no meio de dois que já são tradicionalmente recheados de muita comida gostosa, nada melhor do que algo mais leve para segurar as pontas e não deixar que tudo vá por água abaixo.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Clássicos modificados

Uma das minhas diversões é pegar receitas clássicas de uma determinada culinária e prepará-las no aconchego da minha casa da maneiras diferentes. Dessa forma, consigo controlar os ingredientes, o modo como a receita é feita e ainda consigo acrescentar um toque pessoal e único ao prato.

A escolhida da vez foi uma bem conhecida: a quesadilha mexicana. Tradicionalmente preparada na frigideira com bastante óleo, optei por uma versão um pouco mais leve. Simples e fácil de fazer, este prato é ótimo para um jantarzinho descontraído e especial naqueles dias que fugimos um pouco da dieta. Não tem como não gostar.

Quesadilha de frango

Quesadilha de frango

1 unidade de pão folha
1 filé de peito de frango médio
40 g de muçarela light ou 2 unidades de babybel light
sal e pimenta chili em pó a gosto

Modo de preparo:
Ferva 500 ml de caldo de galinha, tempere o filé de frango com sal e pimenta chili a gosto e cozinhe mantendo uma leve fervura por aproximadamente 20 minutos. Retire o frango da panela, deixe esfriar e desfie.
Abra o pão folha num prato e corte ao meio. Arrume uma primeira camada de queijo numa das metades da tortilha. Coloque o frango desfiado por cima do queijo e complete com outra camada de queijo em cima do frango. Tampe a quesadilha com a outra metade do pão folha.
Aqueça uma grelha elétrica em temperatura alta e coloque a quesadilha para grelhar. Asse por aproximadamente 5 minutos ou até derreter todo o queijo. Sirva acompanhado de molho salsa para taco ou guacamole a gosto.

A grande verdade é que esta receita pode ser feita de inúmeras maneiras. Além disso, é só trocar um ou outro ingrediente que o prato ganha nomes e nacionalidades diferentes. A quesadilha não deixa de ter semelhanças enormes ao clássico grilled cheese norte-americano que compartilhei aqui dia desses. A diferença acaba sendo apenas o tipo de pão utilizado.

Uma dica para deixar a quesadilha mais leve no cardápio do dia é fazer como eu fiz e usar só 1 unidade de tortilha dividindo-la ao meio. A clássica é feita com 2 unidades colocadas uma em cima da outra. Isso tudo se você for que nem eu e for preparar só para uma pessoa. Mas se a intenção for dividir com alguém, faça a receita completa e parta ao meio depois de pronta. Compartilhar pratos saborosos com pessoas queridas tem um gostinho a mais, não é mesmo?

Por hoje é só.

Bon appetit!

Em busca da porção ideal

Não tem como não se encantar com as delícias da culinária italiana. Pratos saborosos e fartos fazem parte desta tradicional gastronomia apreciada e devorada por todos. Além de fantásticas, as receitas tipicamente italianas sempre trazem consigo um ar de maternal, como se tivessem sido preparadas com muito amor e carinho pela nonna.

Até aí tudo ótimo. O problema está nas porções, especialmente para quem mora sozinho. Preparar um espaguetti simples para uma pessoa só não é tão problemático. Mas degustar de uma bela lasanha em porção única exige um pouco mais de dor de cabeça. Caso contrário você acaba com restos que irão durar a semana toda. A solução está no meu achado de hoje: a tal da lasanha enrolada.

Lasanha enrolada

Lasanha enrolada

3 folhas de lasanha
2 col. de sopa de queijo cottage
100 g de espinafre
100 g de shitake fresco
1 col. de sopa de azeitona preta picada
1 un. de queijo Babybel bolinha light ralado (ou 20 g de mussarela light ralada)
7 col. de sopa de molho de tomate light industrializado
pimenta calabresa e sal a gosto

Modo de preparo:
Ferva 500 ml de água e coloque as folhas de lasanha para amolecer (apenas 2 ou 3 minutos). A intenção é apenas deixá-las maleáveis e não cozidas. Reserve.
Corte o espinafre e o shitake em tiras finas. Numa panela antiaderente, refogue os dois até murcharem (aproximadamente 5 minutos). Transfira para uma tigela e acrescente o cottage, as azeitonas e metade do molho de tomate. Tempere com sal e pimenta calabresa a gosto.
Para montar os enrolados, posicione uma das folhas de lasanha em cima de um prato. Acrescente 1/3 do recheio e enrole com cuidado. Arrume numa forma antiaderente com a aba para baixo. Repita o procedimento com as demais folhas. Regue os enrolados com o restante do molho e decore por cima com o queijo bolinha light ralado.
Leve ao forno médio (200˚C) pré-aquecido por 30 minutos (ou até que as folhas de lasanha estejam cozidas e o queijo derretido). Sirva quente.

Quando descobri esta maneira diferente e divertida de preparar uma lasanha individual fiquei fascinada. A melhor parte é que, como toda lasanha, o recheio está aberto a modificações dependendo do gosto e disponibilidade dos ingredientes. O único problema que vejo é a demora em ficar pronta, mas isso é um mal necessário de qualquer lasanha.

Outra vantagem é a possibilidade de escolher quantos enrolados preparar. Ou seja, não só é possível degustar desta receita num almoço solitário de sábado como também num almoço familiar de domingo. Se não quiser ter o trabalho de ferver a água para amolecer as folhas de lasanha invista nas versões frescas refrigeradas que são naturalmente macias. Assim você terá um trabalho a menos na hora de preparar esta delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Tudo, mas com moderação.

A minha intenção com a receita de hoje não é ensinar ninguém a fazê-la. (Até porque, quem não sabe fazer um simples queijo quente, não é?) Meu propósito é mostrar que com algumas pequenas modificações é possível apreciar um lanche como este, altamente gorduroso, de vez em quando, sem descuidar completamente da saúde e da alimentação saudável.

Todos já sabemos que para identificar os queijos mais gordurosos temos que olhar para a cor deles. Quanto mais amarelos, mais gordura e quanto mais branco, mais magrinho ele é. Por isso é sempre recomendável optar pelos brancos como minas frescal, ricota ou cottage para saborear no dia a dia.

Entretanto, para um queijo quente ficar verdadeiramente delicioso, o queijo precisa derreter com potência máxima. E para isso, infelizmente, precisamos de um pouco de gordura. Aqui está, então, uma receita um pouco mais leve do que a tradicional, que prioriza um recheio amolecido e encorpado. Afinal, para que gastar calorias com pão se a melhor parte aqui é de fato o queijo, não é mesmo?

Queijo quente (ou como chamam nos states: Grilled cheese)

Queijo quente diferente

1 fatia de pão integral light
40 g de queijo mussarela light (ou babybel light)

Modo de preparo:
Corte a fatia de pão ao meio. Recheie com o queijo e aqueça numa grelha antiaderente. Espere o queijo começar a derreter e sair pelas laterais. Sirva em seguida.

Já que o importante mesmo é o recheio, melhor é investir em “meio” sanduíche com muito queijo do que um sanduíche inteiro onde mal podemos encontrar o recheio. Por isso, dispense a outra fatia de pão e delicie-se com a metade que está na sua frente. A manteiga/margarina também é dispensável já que a grelha é antiaderente. Ponto para nós que conseguimos reduzir um pouco a quantidade de gordura saturada ingerida.

A opção da mussarela light funciona muito bem. Entretanto, pessoalmente prefiro o babybel light, queijo francês que vem em formato de bolinha coberto por uma cera vermelha. Nesta receita utilizei 2 babybels de 20g cada. Além de mais saboroso, o babybel derrete melhor e, se analisado detalhadamente, contem menos gordura e menos calorias do que a mussarela light. Melhor impossível, certo?

Manter uma alimentação saudável não precisa significar abrir mão de todos os prazeres da vida, muito menos os da culinária. Com algumas pequenas modificações podemos saborear uma imensidão altamente diversificada de comidas. Basta saber balancear. Se hoje comi um queijo quente de lanche, que tal optar por uma salada reforçada com proteína magra no jantar? Assim podemos comer de tudo sem culpa. O que, alias, é o melhor mesmo para nossa saúde: tudo, mas com moderação.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Atravesando o atlântico

Receita tipicamente brasileira, o escondidinho é outro que pode entrar para o rol de refeições de um prato só. A combinação de ingredientes como carne seca, legumes cozidos e purê de mandioca faz com que um almoço de escondidinho reúna proporções balanceadas de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Mas esta delícia não fica restrita à culinária do país. Tampouco dispensa variações deliciosas como a utilização de carne moída e purê de batata ou abóbora na sua composição. Inúmeros países têm sua própria versão de pratos como este com algum tipo de carne coberto por purê. A que trago para vocês saborearem hoje vem do outro lado do atlântico e fala outra língua: o inglês.

Shepherd’s pie (escondidinho inglês)

Escondidinho inglês

150 g de batatas descascadas e cortadas
30 ml de leite desnatado
1 col. de sopa de queijo parmesão ralado
100 g de carne moída
1 col. de sobremesa de orégano
1 dente de alho
50 g de vagem holandesa
50 g de couve-flor
3 milhinhos
1 col. de sopa de molho de tomate
1 col. de sobremesa de molho inglês
60 ml de caldo de carne
1 col. de sobremesa de amido de milho
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
para o purê de batata
Ferva 500 ml de água e cozinhe as batatas com um pouco de sal até ficarem macias (aproximadamente 20 minutos). Descarte a água. Numa tigela, junte as batatas com o leite e o queijo ralado. Amasse com um garfo e misture bem até formar um purê homogêneo.

para o recheio
Numa panela antiaderente, doure a carne moída temperada com sal e pimenta-do-reino juntamente com o dente de alho picado e o orégano de 5 a 6 minutos. Acrescente os vegetais picados e mexa cozinhando em fogo médio por mais alguns minutos até a carne ficar pronta. Adicione o molho de tomate e o molho inglês e misture bem para pegar todo o sabor. Dissolva o amido de milho no caldo de carne e despeje na panela mexendo sempre até engrossar (aproximadamente 1 minuto).

montagem
Despeje o recheio de carne e legumes numa forma refratária antiaderente. Por cima, arrume o purê de batata de forma que todo o recheio fique coberto. Leve ao forno baixo (180ºC) e asse por 40 minutos até dourar. Sirva imediatamente.

Shepherd's pie

Tradicionalmente feito com carne de ovelha, milho cozido, cenoura e ervilha, o prato aceita diversas pequenas modificações. Neste caso, optei por utilizar carne de boi moída por ser mais magra e mais fácil de encontrar nos supermercados. Além disso, troquei o milho cozido, a cenoura e a ervilha pelos outros vegetais que já tinha na minha geladeira.

Estas variações, inclusive, fazem parte da própria história deste prato que era preparado entre famílias de menor renda usando sobras de comida de dias anteriores. Isso porque na época (pleno século XIX) o consumo de comidas sofisticadas e o armazenamento de alimentos era algo caro e para poucos. Use a imaginação na hora de preparar esta receita e inclua uma variedade de cores e sabores que agradem o seu paladar.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Crocante, refrescante e nutritivo. Quer mais?

Saladas são ótimas opções para jantares leves e saudáveis. Entretanto, sabendo fazer uma combinação inteligente de ingredientes, as saladas podem transformar-se também em refeições completas, altamente nutritivas e saborosas. Uma dica é sempre incluir uma boa fonte de proteína e vegetais ou leguminosas cozidas e misturá-las aos ingredientes crus da salada típica.

Depois que aprendi a saborear uma bela salada, estou sempre buscando novas receitas divertidas e nutritivas para tornar minhas saladas diárias mais criativas. A intenção é nunca deixar cair na mesmice para não enjoar de nenhum ingrediente em específico. Esta receita de hoje achei num site americano e me encantei. E o melhor, ficou absolutamente deliciosa.

Salada crocante de feijão fradinho e pepino

Salada crocante de feijão fradinho e pepino

100 g de pepino cortado em cubos
100 g de pimentão verde ou vermelho cortado em cubinhos
80 g de feijão fradinho cozido e escorrido
1/2 cebola roxa fatiada
50 g de queijo minas frescal cortado em cubos (ou queijo feta (de cabra) esfarelado)
1 col. de sopa de azeitonas pretas fatiadas
1/2 col. de sopa de azeite
suco de 1/2 limão tahiti
orégano e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Lave bem todas as verduras e corte em cubos. Misture os ingredientes numa tigela e regue com o azeite, o suco do limão e salpique orégano e pimenta-do-reino a gosto. Sirva a seguir.

As quantidades indicadas são mais do que suficientes para uma única porção generosa constituindo uma refeição completa. Entretanto, nada impede que você prepare esta salada como acompanhamento de um belo churrasco num domingo quente de verão. Outra opção é colocar a salada num recipiente fechado e levar para saborear numa tarde ensolarada na praia.

No fim achei esta receita absurdamente saborosa, crocante e refrescante. A combinação do pepino com o queijo e o feijão deixou o que poderia ser um prato pesado numa refeição leve e deliciosa. Outro ponto positivo é a simplicidade dos temperos. Com a combinação de ingredientes, esta salada realmente não precisa muito mais do que suco de limão e azeite para temperar. Simples, prático e uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!