Novidades caseiras

O post de hoje é mais um que entra para a lista das delícias caseiras mais rápidas e mais baratas que suas respectivas primas encontradas em restaurantes. Já fiz outros wraps na minha vida de chef de cozinha. Inclusive compartilhei o clássico de salmão defumado com vocês aqui algum tempo atrás. Ou mesmo o de peito de peru defumado light.

Mas este de hoje achei válido testar de novo pois encontrei algo sensacional no supermercado. Atum defumado! Que delícia. Quem disse que peixe defumado tem que ser só salmão? Acaba virando falta de imaginação ficar sempre na mesma. Quando achei o atum defumado tive que comprar para provar. E, claro, amei!

Wrap caseiro de atum defumado

Wrap caseiro de atum defumado

1 unidade de wrap integral
2 col. de sopa de creme de ricota light
100 g de atum defumado congelado
2 unidades de pimentão vermelho em conserva
folhas verdes a gosto

Modo de preparo:
Retire o atum defumado e deixe descongelar em temperatura ambiente de 20 a 30 minutos. Você pode deixar descongelando também dentro da geladeira de 2 a 4 horas antes de usar.
Aqueça o wrap numa frigideira antiaderente por 3 minutos ou leve para assar em forno baixo (180˚C) por 10 minutos apenas para aquecer levemente. O wrap já é pré-cozido e precisa apenas de poucos minutos para ficar pronto para usar.
Espalhe o creme de ricota light por todo o wrap. Arrume as folhas verdes e por cima coloque as fatias de atum defumado. Por fim, posicione o pimentão em conserva no centro de tudo.
Enrole o wrap com cuidado para que o recheio não saia. Corte ao meio e saboreie com uma bela saladinha ou caneca de sopa.

Aproveitei esse restinho de pimentão vermelho em conserva que ainda tinha guardado na minha geladeira para dar um toque a mais no wrap. Pensei que o sabor adocicado da conserva do pimentão cairia muito bem com o atum defumado e estava certa. A combinação de gostos ficou absolutamente sensacional.

Você pode escolher, também, outros acompanhamentos para o recheio de atum defumado do seu wrap. Experimente colocar cebolas caramelizadas ou alcachofras cozidas. O resultado fica uma delícia. Mas se quiser saborear o sensacional atum na sua majestosa solidão certamente não irá ficar decepcionado. Sozinho ele já é perfeito também.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Superando desafios

Hoje começo já confessando uma coisa. Nunca fui muito fã de nhoque. Sim, eu sei, é super clássico, um prato extremamente adorado na Itália e parte das refeições mais tradicionais do País. Aqui em São Paulo tem até o tal do dia do Nhoque, no qual todo dia 29 do mês é dia de comer nhoque para ter muita fortuna nas semanas seguintes.

Meu problema com esse coitado era que sempre achei pesado demais, com muito gosto de batata e nada que me lembrasse uma massa ou macarrão saboroso. Isso até que conheci esta receita que trago para vocês hoje. Não só foi a minha primeira vez fazendo nhoque caseiro (cuja experiência foi super bem sucedida) mas também descobri finalmente uma receita deliciosa e do meu agrado.

Nhoque de mandioquinha com ricota ao sugo e brócolis

Nhoque de mandioquinha com ricota ao sugo e brócolis

200 g de mandioquinha cozida, bem macia
1 gema
5 col. de sopa de farinha de trigo
100 g de ricota
sal a gosto

molho
1/2 lata de tomate pelado
50 g de cebola picada
1 dente de alho amassado
100 g de brócolis em floretes
azeite, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Comece cozinhando a mandioquinha em água salgada até ficar bem macia. Deixe esfriar um pouco e junte a mandioquinha com a gema, a farinha e a ricota esfarelada numa tigela. Misture bem com as mãos até formar uma bola homogênea. Se precisar polvilhe com mais um pouco de farinha.
Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e divida em quatro partes. Forme tiras longas e finas com cada parte de modo que fiquem como cobrinhas. Corte cada tirinha em pedaços pequenos de aproximadamente 1 centímetro de largura. Repita com o restante da massa.
Ferva 1 L de água e cozinhe o nhoque em porções por 5 minutos ou até que os pedaços subam até a superfície. Escorra e reserve. Repita até terminar tudo.
Para fazer o molho, refogue a cebola e o alho em um fio de azeite até ficarem aromáticos. Despeje metade da lata de tomate e o brócolis. Cozinhe em fogo médio por 5 a 7 minutos ou até ferver bem e reduzir um pouco. Sirva o nhoque regado com o molho de tomate e brócolis.

Não sei se foi o fato de ter ricota ou se realmente prefiro a mandioquinha por achá-la mais leve que a batata inglesa normal, mas esta receita de nhoque ficou absolutamente deliciosa. O melhor é que ele não me deu a sensação pesada que geralmente sentia quando comia nhoque antes.

Resolvi fazer este molho de tomate com brócolis mais suave para acompanhar o nhoque, mas você pode preparar qualquer molho de sua preferência. O mais clássico, e que cai super bem com esta versão, é o de carne moída, ou tradicional bolonhesa. Mas como sou adepta da inovação, aproveite para usar a imaginação e criar receitas diferentes. Que tipo de molho você escolheria para este prato?

Por hoje é só.

Bon appetit!

Gostosura caseira

Quem não gosta de saborear uma bela pizza num sábado à noite? Quem mora em São Paulo sabe que o horário clássico de degustar dessa delícia italiana é depois das 18hrs. Entretanto, como não sou paulistana nata, defendo que também podemos comer uma pizza na hora do almoço e, principalmente, uma divinamente feita em casa.

Mas para quem mora sozinho ou não tem muita prática com massas e outros quitutes de padaria, vale comprar os discos individuais pré-prontos. Práticos, eles são ótimos para matar aquela vontade de comer pizza sem ter o trabalho de fazer ou pedir uma inteira só para você. E o melhor, em menos de 10 minutos aquecendo na frigideira já está pronta. Fantástico, não?

Mini pizza integral de vegetais

Mini pizza integral de vegetais

1 disco de pizza individual integral
100 g de abobrinha fatiada
100 g de berinjela fatiada
100 g de tomate em rodelas
1 pimentão vermelho em conserva
50 g de ricota em rodelas finas
3 col. de sopa de molho de tomate
azeite a gosto

Modo de preparo:
Antes de começar, arrume todos os ingredientes da pizza no balcão onde estiver preparando o prato. Com isso, é possível agilizar o preparo da receita. Corte a abobrinha, a berinjela e o tomate em fatias finas. Corte a ricota em rodelas e separe as metades do pimentão vermelho em conserva.
Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e coloque o disco de pizza para esquentar. Deixe dourar 2 minutos de cada lado ou até que comece a formar pequenas bolhas na massa indicando que ela está cozinhando.
Com a pizza ainda na frigideira, espalhe o molho de tomate e arrume as rodelas de ricota. Coloque as fatias dos vegetais por cima do queijo e finalize com o pimentão vermelho em conserva. Regue com azeite a gosto. Transfira para uma assadeira e leve ao forno médio pré-aquecido em 230˚C. Deixe dourar de 3 a 5 minutos. Sirva a seguir.

Nesta versão da pizza, os vegetais não chegam a ficar completamente cozidos. Gosto de fazer assim pois eles mantêm sua textura crocante e o sabor clássico de cada um. Entretanto, se você preferir pode grelhar cada fatia de abobrinha e berinjela antes de adicioná-las à pizza. Apenas o tomate não deve ser grelhado já que solta muita água no processo.

Os legumes que funcionam melhor no preparo deste prato são realmente a berinjela e a abobrinha por seu formato longo e a facilidade de fatiá-los no sentido do comprimento. Entretanto, vale experimentar com outras opções dependendo do gosto de cada um. Cenoura, batata doce e abóbora também fariam uma bela combinação.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Delícias leves

Nada me deixa mais feliz do que receber pessoas queridas em casa e preparar um jantar delicioso para elas. Final de semana passado finalmente conseguir juntar umas amigas para uma noite de conversas e pratos saborosos. Claro que aproveitei a ocasião para testar novas receitas e usá-las como cobaias. Felizmente deu tudo certo, ou pelo menos acho que sim porque ninguém passou mal e não reclamaram das receitas.

Como testei três, vou compartilhá-las aqui nos próximos dias. E claro que começamos com a melhor parte: a sobremesa. Amo tiramisu, mas quase nunca como por ser uma verdadeira bomba calórica. Esta versão que achei é absurdamente fácil de fazer e é bem mais leve que a tradicional. Mas o sabor fica igualzinho. Se não falasse que era “light”, ninguém ia perceber.

Tiramisu instantâneo

Tiramisu instantâneo

90 g de biscoito champanhe
100 g de cream cheese light
150 g de ricota
1/4 xíc. de chá de açúcar
60 ml de licor de café
cacau em pó para polvilhar
grãos de café cobertos com chocolate amargo para decorar

Modo de preparo:
Arrume metade dos biscoitos no fundo de uma travessa. Regue com metade do licor de café e deixe descansar para que fiquem bem empapados.
Enquanto isso, bata com um mixer de mão o cream cheese, a ricota e o açúcar até que fique completamente homogêneo e cremoso. Espalhe metade do creme por cima dos biscoitos.
Pegue a outra metade dos biscoitos champanhe e arrume por cima do creme espalhado. Regue com o restante do licor de café e deixe descansar alguns minutos para que incorporem bem o líquido. Espalhe o restante do creme de queijo por cima dos biscoitos. Polvilhe com o cacau em pó a gosto e decore com grãos de café coberto com chocolate amargo.

Rende 4 a 6 porções.

O modo de preparo indicado é para uma porção inteira feita numa travessa grande. Mas se você preferir pode fazer como eu e dividir os ingredientes em quatro para preparar porções individuais em pequenos ramekins redondos. A vantagem de fazer porções individuais é poder personalizar cada uma ao gosto da pessoa que irá saboreá-la.

Na receita original de tiramisu, a cremosidade vem do queijo mascarpone utilizado. Entretanto, é justamente este queijo que aumenta absurdamente a quantidade de gordura do doce. Nesta versão mais leve o creme continua com a mesma consistência e o sabor não deixa em nada a desejar. Realmente ficou uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Saúde fresquinha

Muitas vezes desprezadas, as sardinhas são peixes pequeninos e deliciosos. Outra vantagem é o custo benefício. Comparado ao salmão, outro peixe com características parecidas já que ambos são ricos em ômega 3 e trazem inúmeros benefícios à saúde quando consumidos regularmente, a sardinha é significativamente mais barata e fácil de encontrar.

A maneira clássica de consumir este peixinho é em lata. Ele pode ser conservado em óleo ou em água, como o atum, mas também vem com molhos especiais, como tomate ou ervas finas. Entretanto, para quem quiser aventurar-se um pouco, a sardinha pode ser comprada fresca e preparada de diversas maneiras diferentes.

Sardinha assada ao molho de ricota com mostarda

Sardinha assada ao molho de ricota com mostarda

2 unidades de sardinhas frescas
1 fatia grossa de ricota
1 col. de sopa de mostarda escura
sal, pimenta e azeite a gosto

Modo de preparo:
Pegue a sardinha fresca cortada ao meio e aberta como uma borboleta. Tempere com sal e pimenta e regue com azeite a gosto. Posicione as sardinhas com a pele para baixo numa forma refratária antiaderente. Leve para assar em forno médio (200˚C) por 15 minutos.
Numa tigela, prepare o molho misturando a ricota com a mostarda com o auxílio de um garfo. Mexa bem para que tudo fique homogêneo. Se quiser, acrescente 1 ou 2 col. de sobremesa de água para deixar o molho um pouco mais ralo e de consistência pastosa.
Após os 15 minutos, retire as sardinhas do forno e coloque o molho por cima delas. Retorne ao forno por mais 5 minutos para terminar de assar. Sirva a seguir.

Super fácil de fazer, sardinhas assadas ficam deliciosas com praticamente qualquer molho. Para quem é acostumado a comer sardinha em lata, o sabor da fresca assada é bastante similar. Entretanto, ele é suavizado um pouco já que não esteve em conserva durante tanto tempo.

Outra dica é tomar cuidado com o grande número de espinhas que as sardinhas têm. Quando cortadas ao meio e abertas como borboletas, as sardinhas não possuem mais o miolo e a coluna vertebral. Entretanto, as inúmeras espinhas menores permanecem lá. Por mais que elas possam ser consumidas sem maiores problemas, vale ter um pouco de atenção para retirar as maiores e saborear com cuidado este peixinho tão delicioso.

Por hoje é só.

Bon appetit!

De vilão a mocinho

Com as pessoas cada vez mais interessadas em cuidar da saúde e manter uma alimentação saudável, a ciência tem investido grande parte do seu tempo em estudar os alimentos e as propriedades nutritivas deles. Com isso, vira e mexe saem novos estudos sobre determinadas comidas e seus possíveis riscos ou benefícios para a vida das pessoas.

Grande conhecido pelas inúmeras controvérsias que causa, o ovo já foi considerado o maior vilão por aumentar o nível do colesterol no sangue. Entretanto, novas pesquisas já mostram que para quem não tem essa tendência comer ovos pode funcionar como uma ótima fonte de proteína. Segundo os estudos, a porção ideal é de seis unidades por semana.

Salada de ovos caprese

Salada de ovo caprese

1 prato de sobremesa de folhas verdes
2 ovos cozidos
6 tomates cereja
1 fatia grossa de ricota
6 azeitonas verdes fatiadas
1 col. de sopa de alcaparra
orégano e azeite a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, arrume as folhas verdes bem lavadas e rasgadas. Corte os ovos cozidos em pedaços e coloque por cima. Despeje os tomates cereja cortados ao meio, as azeitonas fatiadas e as alcaparras. Salpique com a ricota cortada em pedaços. Por fim, tempere com orégano e azeite a gosto. Sirva a seguir.

Inspirada nessa nova descoberta dos benefícios de comer ovos, resolvi inventar esta salada. Já tinha virado fã de uma outra salada de ovos que publiquei aqui faz um tempinho. Por isso, fiquei com vontade de buscar novas maneiras de saborear uma bela salada de ovos.

O nome caprese é na verdade só pelos tomatinhos e pela ricota. Pode não fazer jus à tradicional, mas achei divertido dar esse nome pela semelhança que ambas têm em relação aos ingredientes. A minha invenção ficou bastante saborosa, principalmente pelo gostinho característico que o orégano acrescenta. Ele sempre faz uma ótima combinação com a ricota e o tomate.

Por hoje é só.

Bon appetit!

O doce sabor do natal

Nada melhor do que as festas de final de ano para relaxar um pouco e curtir a vida. São tantas delícias diferentes que aparecem apenas nesta época do ano que mal conseguimos escolher qual saborear. Se você é daqueles que não resiste a um doce, que tal maneirar nos pratos salgados e optar por aquela sobremesa especial para comer sem culpa?

Já se você prefere os salgados, pode (e deve) deixar-se deliciar com os salpicões e perus assados especiais. Neste caso, nada melhor do que uma sobremesa leve e pouco calórica para completar a noite. Confira esta receita super simples de fazer que fica linda numa mesa de natal e tem um sabor inigualável.

Torta de ricota com calda de damasco

Torta de ricota com calda de damasco

180 g de ricota fresca
400 ml de leite desnatado
4 col. de sopa de leite em pó desnatado
2 col. de chá de essência de baunilha
4 col. de sopa de adoçante para forno e fogão
4 ovos
10 damascos
200 ml de suco de pêssego light
nozes picadas para decorar

Modo de preparo:
Bata no liquidificador a ricota, os ovos, o leite em pó, o leite, o adoçante e a baunilha até ficar homogêneo. Disponha em uma assadeira de fundo removível, com 20 cm de diâmetro, untada com o mínimo possível de óleo. Asse em forno médio (200ºC), pré-aquecido, por cerca de 50 minutos, ou até que fique totalmente homogêneo.
Para a calda, cozinhe os damascos picados com o suco de pêssego por 20 minutos até que as frutas desmanchem bem, fiquem macias e a calda engrosse um pouco. Se quiser, acrescente 1 col. de chá de amido de milho para engrossar mais um pouco. Retire a torta do forno, deixe esfriar e regue com a calda. Sirva gelada, decorada com as nozes picadas.

A torta fica absurdamente leve e deliciosa. Como os damascos são docinhos naturalmente, a falta de açúcar substituído pelo adoçante na receita não faz nenhuma falta. Já as nozes picadas ajudam a dar um toque crocante e, por ser um ingrediente tipicamente natalino, decora a mesa de natal como ninguém.

O bom desta sobremesa é que a ricota aceita praticamente qualquer cobertura. Os damascos são ótimas opções para esta época do ano, mas é possível fazer caldas com as mais diversas frutas para regar a torta. Algumas sugestões incluem, frutas vermelhas para o inverno, goiaba para um toque à la Romeu e Julieta ou até abacaxi com hortelã para um quê mais exótico. Deixe sua imaginação voar e saboreie sem moderação. (Só dessa vez, ok?)

Por hoje é só.

Bon appetit!

Um toque especial

Posso não ter comentado explicitamente, mas acho que já deu para perceber que a grande maioria das receitas que publico aqui não são de minha autoria. Geralmente encontro elas em livros de culinária saudável, resolvo testá-las em casa e quando vejo que dão certo e são gostosas compartilho no blog.

Dito isso, sempre acabo dando um toquezinho diferente nas receitas. São coisas pequenas, mas de vez em quando mudo um ou outro ingrediente (seja por praticidade ou gosto) ou então ajusto a quantidade ou modo de preparo de acordo com as minhas necessidades.

A receita de hoje não é originalmente minha. Mas fiz uma importante modificação já que a maneira como estava sugerida me pareceu que não ia funcionar muito bem. O resultado foi sensacional e acho que não ficou devendo em nada com relação ao modo de preparo descrito no livro. De qualquer maneira, aqui está a versão que eu fiz.

Nhoque de ricota e espinafre

Nhoque de ricota e espinafre

85 g de espinafre
1 dente de alho picado
1/4 de cebola picada
50 g de ricota fresca
1/2 tomate cortado em cubos
sal, pimenta-do-reino, orégano e manjericão a gosto

Modo de preparo:
Pique o espinafre e refogue numa panela antiaderente com a cebola, o alho, sal e pimenta-do-reino. Mexa até murchar e despeje a água que soltar do refogado. Numa tigela, esfarele a ricota com um garfo e misture com o espinafre. Amasse bem com as mãos até formar uma massa homogênea. Faça pequenas bolinhas e reserve.
Leve o tomate picado para uma panela antiaderente e tempere com manjericão e orégano a gosto. Cozinhe em fogo baixo apenas para aquecer e amolecer. Arrume as bolinhas num prato e regue com o molho de tomate por cima. Sirva em seguida.

Na receita original dizia para acrescentar 1 col. de chá de farinha de trigo nas bolinhas e cozinhá-las em água quente por 10 minutos. Entretanto, logo percebi que isso seria impossível pois certamente desmoronariam. E foi o que aconteceu com uma primeira que coloquei como teste.

No fim, resolvi não fazer isso e creio que não fez a menor falta. O sabor deste prato ficou uma maravilha e a combinação ricota, espinafre, tomate, manjericão e orégano é uma que não cansa nunca. Apesar de bastante saudável, esta receita não é exatamente leve nem pouco calórica já que contém uma quantidade considerável de queijo (que mesmo branco tem lá sua dose de gordura).

Entretanto, apreciando com moderação, a ricota é uma ótima fonte de proteína e uma excelente alternativa aos outros queijos amarelos mais gordurosos ainda. Vale a pena deixar-se deliciar com esta iguaria de vez em quando. E se for junto do espinafre, melhor ainda.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Copinhos coloridos

As vezes falta um pouco de imaginação na hora de preparar pratos saudáveis e diferentes que servem de acompanhamento para uma carne no almoço ou jantar. Por isso, toda vez que encontro uma nova receita de legumes ou vegetais que acho interessante resolvo logo experimentar.

Foi assim que decidi preparar umas cenouras recheadas para meu almoço de hoje. No começo achei que teria um pouco de trabalho, já que o preparo envolve retirar o miolo da cenoura deixando-a com formato de copinho. Mas o processo foi bem mais simples do que imaginava e o sabor final valeu todo o esforço necessário.

Cenoura recheada com ricota

Cenoura recheada com ricota

1 cenoura grande e grossa (+/- 200 g)
50 g de ricota fresca
1/4 de cebola
1 col. de sopa de cebolinha picada

Modo de preparo:
Descasque a cenoura e corte em pedaços de aproximadamente 5 centímetros de altura. Com uma faca pequena, retire o miolo da cenoura para que os pedaços fiquem em formato de copinhos. Leve ao fogo em uma panela com água e cozinhe em fogo baixo até ficarem al dente (não mais do que 5 minutos). Importante: os copinhos devem permanecer firmes após o cozimento.
Pique a cebola e a cebolinha em pedaços bem pequenos. Em uma panela antiaderente, refogue até dourarem.
Numa tigela, amasse a ricota com a ajuda de um garfo. Acrescente a cebola e a cebolinha refogadas e misture com a ricota. Quando os copinhos de cenoura estiverem frios, recheie com o creme de ricota. Sirva frio.

Esta receita até exige um pouco de tempo e cuidado já que envolve a retirada do miolo da cenoura. Mas depois da primeira você pega a prática e flui com facilidade. Na receita original, sugeriam acrescentar vagem picada e refogada ao recheio. Entretanto, achei que dessa forma a cenoura ficaria carregada demais e não daria para sentir o sabor dos ingredientes individuais.

De qualquer maneira, adorei o resultado final. O bom é que este recheio também serve para complementar outros legumes. Uma sugestão é fazer o refogado com ricota para rechear tomates ou abobrinhas. E caso queira deixar o recheio ainda mais incrementado, experimente acrescentar uma pitada de pimenta calabresa. Com certeza dará aquele toque a mais.

Por hoje é só.

Bon appetit!

A arte de fazer adaptações

O fato de morar sozinha às vezes implica na arte de adaptar receitas para caber no bolso ou aproveitar ingredientes que sobraram na geladeira de preparações passadas. Por isso, nem sempre consigo seguir 100% as sugestões presentes nos livros. Incrivelmente, algumas dessas mudanças acabam criando pratos tão bom quanto, ou mesmo até melhores dos pretendidos.

Pra variar, hoje fiz adaptações numa receita de lasanha de abobrinha para não ter que sair para comprar ingredientes diferentes que iriam, de novo, sobrar na minha geladeira. Em vez disso, usei os que já tinha comprado para fazer outros pratos ao longo da semana e o resultado ficou sensacional. Talvez na foto não pareça, mas aposto que o gosto da minha lasanha estava tão bom quanto se tivesse seguido à risca a receita do livro.

Lasanha de abobrinha

Aqui compartilho a minha adaptação na receita. Depois explico quais eram os ingredientes inicialmente sugeridos.

Lasanha de abobrinha

200 g de abobrinha italiana
60 g de blanquet de peito de peru light
2 col. de sopa de queijo cotage
80 ml de leite desnatado
1 col. de sobremesa de farinha de trigo
10 g de ricota fresca esfarelada para polvilhar
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Numa panela antiaderente, ferva 500 ml de água com sal a gosto. Corte a abobrinha em fatias finas no sentido do comprimento e leve para cozinhar por 3 minutos na água. Quando estiver al dente, retire as fatias e reserve.
Dissolva a farinha de trigo no leite desnatado. Coloque numa panela antiaderente e tempere com pimenta-do-reino a gosto. Cozinhe em fogo baixo até engrossar e formar um creme homogêneo, mexendo sempre para não “empelotar”.

Montagem:
Em uma forma refratária, disponha uma camada com 1/3 da abobrinha. Por cima, acrescente uma camada com metade do peito de peru e metade do queijo cotage. Repita a operação para formar mais uma camada de cada ingrediente. Certifique-se que, no fim, a última camada seja de abobrinha. Despeje o molho branco por cima da lasanha e salpique a ricota esfarelada. Leve ao forno pré-aquecido em 200ºC até gratinar (aproximadamente 20 minutos).

A grande alteração que fiz em relação à receita original foi usar blanquet de peito de peru light em vez de carne moída. Fiz isso simplesmente pela facilidade de já ter o peito de peru em casa. Mas a outra opção certamente ficaria uma delícia também. Para quem quiser fazer com a carne moída, a sugestão é refogá-la numa panela antiaderente com alho e cebola picados, sal, tomilho e molho inglês a gosto. Depois é só montar a lasanha da mesma maneira alternando camadas de abobrinha com camadas de carne moída.

Outra mudança que fiz foi utilizar o queijo cotage e a ricota esfarelada. Na receita original, as camadas da lasanha não incluíam queijo. Apenas na última camada acrescentava-se uma col. de sobremesa de mussarela light ralada para polvilhar na hora de gratinar. Entretanto, quis colocar o cotage para dar um pouco mais de sabor e volume à minha lasanha. Da mesma forma, resolvi substituir a mussarela light pela ricota por dois motivos: o primeiro era o fato de já ter ricota em casa e o segundo por esta ser uma opção mais light já que contem menos gordura que a mussarela.

Fazer lasanha com vegetais como abobrinha ou berinjela é uma ótima alternativa à usar a tradicional massa. Além de ficar bastante saboroso, evita-se comer muito carboidrato desnecessariamente e torna a dieta rica em fibras e nutrientes. Vale também preparar uma lasanha que alterne camadas de abobrinha e berinjela. Fica uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!