Testando novidades

Confesso que fica difícil achar novas receitas para experimentar todos os dias para trazer novidades para o blog. Mas eu adoro esse desafio e acabo encontrando ideias diferentes e curiosas navegando por outros site de culinária que existem na internet.

Certo dia achei uma receita cuja foto me impressionou demais. A combinação e o contraste das cores deixaram o prato com uma cara divinamente apetitosa. Tudo por causa do branquinho delicado de um filé de peixe encoberto por uma linda camada de azeitonas pretas picadas. Tive que experimentar.

Tilápia com crosta de azeitona preta

Tilápia com crosta de azeitona preta

1 filé de tilápia
1 col. de sopa de azeitona preta picada
1/2 col. de sopa de farinha de rosca
10 ml de azeite
1 dente de alho amassado
30 ml de vinho branco
tomilho, manjericão, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno em 180˚C. Tempere a tilápia com sal a gosto e reserve. Numa tigela, junto a azeitona preta picada bem miúda, com o dente de alho amassado, o tomilho e o manjericão picados. Acrescente o azeite, a farinha e a pimenta a gosto e misture bem até formar uma pasta homogênea.
Arrume o filé de peixe num refratário antiaderente untado com um fio de azeite. Espalhe a mistura de azeitona por cima do filé e derrame o vinho branco em volta dele. Leve para assar no forno pré-aquecido por 20 a 25 minutos ou até atingir o ponto desejado. Sirva com legumes refogados ou cozidos no vapor.

Talvez no final o meu prato não tenha ficado tão bonito quanto na foto da receita original nem tenha ficado como eu esperava que fosse ficar. Mas o sabor estava delicioso e isso é o que importa. Gostei de experimentar esta nova maneira de cozinhar peixes, com uma espécie de lagoa de vinho envolta dele. A técnica assegurou que a tilápia ficasse absurdamente macia e suculenta quando provei.

Também acho que vale usar esta ideia da receita para experimentar com outras combinações. Uma boa opção seria substituir a azeitona preta por alcaparras ou mesmo pimentões vermelhos picados bem pequenos. Para uma versão um pouco mais leve, vale também usar legumes como abobrinhas ou berinjelas para formar a crosta do peixe. Tenho certeza que ficariam divinos também.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Um toque de sofisticação

É com muita felicidade que hoje comemoro nove meses de blog! Só posso agradecer a todos vocês que me acompanham diariamente nessa jornada para mostrar que comer bem e de maneira saudável não significa ficar na saladinha o tempo todo. Mas eu quero saber sua opinião também! Adoro receber dicas e sugestões de novas receitas para testar. Não esqueça de deixar um comentário nos posts. Vou adorar!

E para comemorar estes nove meses lindos que tenho passado ao lado do meu filhote (o blog), trago uma receita simples mas deliciosa que serve para um jantar mais sofisticado sem ter o trabalho de fazer algo muito elaborado. Não sei vocês, mas eu acho que um belo filé de salmão já deixa qualquer refeição com um toque a mais. E esta receita é tão maravilhosa que vale a pena ser feita com frequência.

Salmão ao molho de uva com alho-poró

Salmão ao molho de uva com alho-poró

1 posta média de salmão
1 cacho médio de uva sem caroço (aprox. 15 uvas)
1 col. de sopa de azeitonas verdes picadas
50 g de alho-poró cortado em rodelas
1 col. de sopa de cebolinha picada
1 col. de chá de vinagre de vinho tinto
suco de 1 limão
azeite, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Tempere o filé de salmão com o suco do limão, sal e pimenta a gosto. Pré-aqueça o forno em 200˚C. Arrume duas folhas de papel alumínio e forme um trouxa para o salmão. Feche bem para que nenhum vapor escape durante o cozimento. Leve o peixe para assar no papelote de alumínio por 20 minutos ou até atingir o ponto desejado.
Enquanto isso, aqueça uma panela antiaderente em fogo médio e regue com um fio de azeite. Refogue o alho-poró e a cebolinha até ficarem macios. Acrescente a azeitona verde picada e as uvas cortadas ao meio. Mexa bem para incorporar tudo e aquecer levemente os demais ingredientes.
Retire o molho do fogo e acrescente o vinagre. Derrame por cima do salmão e sirva acompanhado de arroz selvagem ou couscous marroquino.

Como já comentei diversas vezes aqui no blog, adoro assar carnes e peixes em papelote de alumínio. Para mim, esta é a melhor maneira de cozinhá-los, já que assim conseguem manter uma suculência interna deliciosa. Entretanto, nesta receita você pode optar por apenas grelhar o salmão. Além de também ser uma opção prática, demora menos tempo para ficar pronto.

Mas a verdadeira estrela desta receita certamente é o molho. Alho-poró e salmão formam uma combinação fantástica, e o acréscimo da uva e das azeitonas faz desde molho uma verdadeira explosão de sabores deliciosos. Outra vantagem deste prato é incluir mais frutas na alimentação. Nada melhor do que saboreá-las junto de um belo filé de salmão.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Alterações singelas

Uma das coisas mais gostosas que podem acontecer na cozinha é uma inspiração que vem do nada e resulta numa refeição deliciosa e fantástica. Às vezes essa inspiração surge de uma simples mistura de duas coisas já conhecidas. Outras vezes basta apenas pegar um molho tipicamente servido com massa e transformá-lo em molho para outra coisa.

O tradicional molho à putanesca é clássico na culinária italiana e faz uma combinação deliciosa com massas diversas. Na receita original os ingredientes incluem tomate, azeitona, alcaparras e aliche. Desta forma já fica super gostoso, mas por alguma razão me deu vontade de omitir o aliche e usar o molho para colocar por cima de um belo filé de tilápia. O prato ficou mais suave e leve mas continuou absolutamente delicioso.

Tilápia à putanesca

Tilápia à putanesca

1 filé de tilápia
1/2 tomate picado
1 col. de sopa de alcaparras
1/2 cebola picada
1 col. de sobremesa de azeite
1 dente de alho amassado
5 azeitonas em rodelas
sal, orégano e pimenta calabresa a gosto

Modo de preparo:
Tempere o filé de tilápia com sal e pimenta a gosto. Leve para assar numa forma refratária antiaderente em forno médio (200˚C) por aproximadamente 15 minutos ou até que se desmanche com facilidade. Reserve.
Corte o tomate e a cebola em pedaços pequenos e reserve. Aqueça uma panela antiaderente e regue com um fio de azeite. Refogue a cebola e o alho até ficarem macios. Acrescente o tomate e mexa bem. Deixe cozinhar por alguns minutos até o tomate começar a murchar e soltar seu suco. Continue mexendo e acrescente as alcaparras e as azeitonas. Ferva por alguns minutos até reduzir e engrossar um pouco. Regue por cima do peixe assado e sirva a seguir.

Apesar da mudança na receita original, sinto que mantive a essência do prato já que combinei o molho com um filé de peixe. Uma vantagem de usar a tilápia e não o aliche é uma redução significativa na quantidade de sal ingerida já que estes filezinhos de peixe são extremamente salgados.

Neste caso acabei servindo a tilápia à putanesca com penne integral mas é possível omitir a massa e optar por outros acompanhamentos. Uma boa pedida é couscous marroquino temperado com um pouco de orégano e limão. E se quiser algo ainda mais sofisticado, prove com uma porção de arroz selvagem. Fica absolutamente sensacional.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Começos leves e refrescantes

Há tempos não publico aqui uma receita de saladinha simples para acompanhar a refeição. Já que hoje é sexta-feira e muito provavelmente irá incluir algum happy hour mais à noite, nada melhor do que começar o almoço com uma salada refrescante e leve para compensar as extravagâncias de mais tarde.

Saladas nunca exigem grandes sofisticações. No geral, quanto mais simples e menos ingredientes, mais leve e saudável será. Vale a pena sempre investir numa boa base de folhas verdes e acrescentar algumas poucas delícias de sua preferência. Mas se a imaginação anda preguiçosa, use esta combinação que criei para inspirar-se.

Saladinha simples

Saladinha simples

1 prato de sobremesa de escarola
3 tomatinhos cereja
3 mini cebolas em conserva
5 azeitonas verdes sem caroço
azeite, sal, pimenta e suco de limão a gosto

Modo de preparo:
Lave bem as folhas de escarola e rasgue com as mãos para ficarem em pedaços pequenos. Arrume num prato de sobremesa e coloque os demais ingredientes por cima. Regue com azeite, suco de limão, sal e pimenta a gosto. Sirva de entrada do almoço ou jantar.

Super básica, esta salada é minha dose diária de folhas frescas. Sem muita complicação, sempre preparo um pratinho de sobremesa desta receita para começar bem a refeição. Às vezes vario os ingredientes e alterno os tomatinhos e as cebolas com baby cenouras ou mini-milhos. Entretanto, a base é sempre a mesma.

Para saladas acompanhamentos menos é mais. Ou seja, apenas 3 ou 4 ingredientes já são suficientes para fazer uma saladinha nutritiva e deliciosa. Deixe as preparações mais elaboradas para as saladas-refeições. Nesse caso vale incluir uma boa fonte de proteína e outra de carboidrato juntamente com uma maior quantidade legumes e vegetais para deixar o prato mais fortificado.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Combinações saudáveis e deliciosas

Para noites preguiçosas ou dias corridos nada melhor do que uma salada completa para saborear no almoço ou jantar. Preparada com ingredientes práticos ou pré prontos, a facilidade com a qual esta receita é feita aumenta ainda mais. Tudo isso sem contar com o sabor incrível do produto final.

Além de fácil, este prato é recheado de saúde da melhor qualidade. Acrescentar grãos integrais variados no dia a dia é fundamental para manter uma alimentação balanceada e saudável. A sardinha é uma ótima fonte de proteína e do tão importante ômega 3, gordura boa responsável por aumentar o bom colesterol e diminuir o ruim.

Salada 7 grãos

Salada 7 grãos

1 prato de sobremesa de folhas verdes
3 a 4 col. de sopa de arroz Tio João 7 cereais + soja pronto
1 lata de sardinha
1 col. de sopa de azeitonas fatiadas
1 punhado de tomatinhos cereja cortados em quatro
1 col. de sopa de cogumelos paris em conserva
azeite e suco de limão a gosto

Modo de preparo:
Numa prato, arrume o mix de folhas verdes bem lavadas. Por cima, coloque as col. de sopa do arroz já pronto fazendo um monte no meio do prato. Coloque os pedaços de sardinha em cima e em volta do arroz. Decore com o restante dos ingredientes e regue com azeite e suco de limão a gosto. Sirva imediatamente.

Criei esta salada numa noite que não estava muito inspirada para preparar algo mais sofisticado ou complexo. Acabei abrindo a geladeira e procurando coisas que já tinha à mão e que combinassem entre si. Para arrematar, uma fruta funciona como ótima opção de sobremesa saborosa e saudável depois da salada.

Por mais prática e fácil que esta refeição seja, ela não funciona muito bem para viagem. Entretanto, isso não quer dizer que este prato não seja uma ótima opção para levar para o trabalho num dia corrido da semana. Neste caso, vale levar cada ingrediente em recipientes separados e guardá-los na geladeira. Assim, é só montar na hora de comer.

Por hoje é só.

Bon appetit!

De vilão a mocinho

Com as pessoas cada vez mais interessadas em cuidar da saúde e manter uma alimentação saudável, a ciência tem investido grande parte do seu tempo em estudar os alimentos e as propriedades nutritivas deles. Com isso, vira e mexe saem novos estudos sobre determinadas comidas e seus possíveis riscos ou benefícios para a vida das pessoas.

Grande conhecido pelas inúmeras controvérsias que causa, o ovo já foi considerado o maior vilão por aumentar o nível do colesterol no sangue. Entretanto, novas pesquisas já mostram que para quem não tem essa tendência comer ovos pode funcionar como uma ótima fonte de proteína. Segundo os estudos, a porção ideal é de seis unidades por semana.

Salada de ovos caprese

Salada de ovo caprese

1 prato de sobremesa de folhas verdes
2 ovos cozidos
6 tomates cereja
1 fatia grossa de ricota
6 azeitonas verdes fatiadas
1 col. de sopa de alcaparra
orégano e azeite a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, arrume as folhas verdes bem lavadas e rasgadas. Corte os ovos cozidos em pedaços e coloque por cima. Despeje os tomates cereja cortados ao meio, as azeitonas fatiadas e as alcaparras. Salpique com a ricota cortada em pedaços. Por fim, tempere com orégano e azeite a gosto. Sirva a seguir.

Inspirada nessa nova descoberta dos benefícios de comer ovos, resolvi inventar esta salada. Já tinha virado fã de uma outra salada de ovos que publiquei aqui faz um tempinho. Por isso, fiquei com vontade de buscar novas maneiras de saborear uma bela salada de ovos.

O nome caprese é na verdade só pelos tomatinhos e pela ricota. Pode não fazer jus à tradicional, mas achei divertido dar esse nome pela semelhança que ambas têm em relação aos ingredientes. A minha invenção ficou bastante saborosa, principalmente pelo gostinho característico que o orégano acrescenta. Ele sempre faz uma ótima combinação com a ricota e o tomate.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Sabores naturais

Em dias quentes de verão, nada melhor do que um lanche leve e saudável para saborear à tarde ou no jantar. Sanduíches naturais combinados com sucos de frutas ou vitaminas são ótimos pois trazem vitaminas e minerais sem acrescentar muita gordura ou calorias à refeição.

Melhor ainda é quando preparamos estes lanches super saborosos em casa. Quanto mais natural e menos processado o sanduíche, melhor para a sua alimentação. Com isso, trago uma opção totalmente feita em casa de sanduíche natural de sardinha. Desta vez optei por assar a sardinha em casa mesmo e não usar a versão em lata. Ficou uma delícia.

Sanduíche natural de sardinha assada

Sanduíche natural de sardinha assada

1 sardinha fresca limpa e aberta ao meio
2 fatias de pão integral light
4 folhas de escarola (ou alface lisa)
4 azeitonas verdes sem caroço fatiadas
2 col. de sopa de cenoura ralada
1 col. de sopa de requeijão light
1 col. de sopa de mostarda escura

Modo de preparo:
Pincele a sardinha com azeite e tempere com sal e pimenta a gosto. Leve para assar numa forma refratária antiaderente de 12 a 15 minutos em forno médio (200˚C).
Passe o requeijão e a mostarda nas fatias de pão integral. Eu gosto de passar um em cada fatia, mas você pode misturar os dois em cada fatia se preferir. Arrume as folhas de escarola, a cenoura ralada e as azeitonas fatiadas em uma fatia. Coloque a sardinha assada por cima e feche com a outra fatia. Corte ao meio e sirva em seguida.

Sardinhas frescas são fontes super práticas de gorduras boas provenientes dos peixes. Você pode encontrá-las num bom supermercado ou feira. Peça para o peixeiro cortá-las ao meio para que fiquem abertas como uma borboleta e limpá-las para retirar a cabeça e o miolo.

Há quem não goste muito de sardinhas assadas assim pois elas têm bastante espinha. Entretanto, por serem pequenas, elas podem ser comidas sem maiores preocupações. Caso não queira correr nenhum risco, pode desfiar a sardinha depois de assada e preparar uma pasta com o requeijão e a mostarda para passar no pão. Também fica uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Misturas deliciosas

Adoro preparar saladas fortificadas, nutritivas e deliciosas. Além de super saudáveis, não deixa de ser uma opção prática para um dia a dia corrido, como é o normal para muitas pessoas. Estas refeições são ótimas pois podem ser levadas para o trabalho ou mesmo preparadas com antecedência e deixadas na geladeira para saborear quando voltar para casa.

Já encontrei milhares de receitas fantásticas por aí de saladas completas e fortificadas. Acho que já estou aprendendo alguma coisa pois a receita que trago hoje como sugestão foi criação minha. Para ser bem sincera, fui juntando coisas que ia achando na geladeira, mas tive a preocupação de incluir uma boa fonte de carboidrato e outra de proteína. Ficou uma delícia.

Salada sofisticada

Salada sofisticada

1/3 de xíc. de chá de quinoa
1/2 pote de feijão fradinho em conserva
2 ovos cozidos
200 g de shitake fresco
1/2 pepino médio
8 tomatinhos cereja
8 azeitonas sem caroço
1 col. de sopa de azeite
suco de 1/2 limão
orégano a gosto

Modo de preparo:
Prepare a quinoa de acordo com as instruções da embalagem e reserve. Abra o pote de feijão fradinho em conserva e escorra. Deixe cair água corrente por cima por alguns minutos para retirar o excesso de sal. Reserve. Cozinhe os ovos por 7 a 10 minutos, descasque e corte em pedaços. Reserve.
Lave bem o shitake, o pepino, os tomates e as azeitonas e corte em pedaços pequenos. Numa tigela, misture todos os ingredientes até ficarem bem incorporados. Regue com o azeite, o suco do limão e o orégano a gosto.

Rende 2 porções.

Já havia preparado outras saladas deliciosas com quinoa e com feijão fradinho mas desta vez resolvi misturar os dois para ver o que dava. Fiz questão de incluir os ovos cozidos e o shitake para garantir uma fonte de proteína tão importante. Outra opção seria substituir os ovos por peito de peru light ou atum enlatado. Assim, tanto a praticidade quanto os aspectos nutritivos continuariam.

No fundo criar saladas gostosas não é nenhum mistério. O que conta são os gostos pessoais e algumas preocupações para incluir todos os nutrientes necessários. A dica é, quanto mais colorida a salada, melhor. Então invista nos verdes, vermelhos e amarelos para fazer desta refeição uma experiência inesquecível.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Expandindo horizontes

Depois de meses lendo e colecionando milhares de receitas das mais diversas localidades e modalidades tenho orgulho de dizer que criei uma receita própria! Tá, ela não é 100% original (mas convenhamos, que receita é 100% original). Tirei inspirações de vários lugares e acabei criando uma fusão de duas culinárias que adoro: a mexicana e a mediterrânea.

A princípio minha receita pode parecer igualzinha a muitas outras que encontramos por aí. Para ser sincera, não duvido nada que tenham “inventado” um prato idêntico ao meu. Mas desta vez digo com toda autoridade, se existir alguma receita igual a esta, juro que não vi. Esta saiu totalmente da minha cabeça.

Burrito mediterrâneo

Burrito mediterrâneo

1 unidade de pão folha
1/3 de embalagem de grão de bico cozido em conserva
1 peito de frango médio cozido e desfiado
2 folhas de alface
3 col. de sopa de salsa (molho de taco)
4 azeitonas fatiadas
1 pote de iogurte desnatado (estilo grego)

Modo de preparo:
Tempere o peito de frango com sal e pimenta chilli em pó a gosto. Ferva 300 ml de água com meio tablete de caldo de galinha. Acrescente o frango e cozinhe de 15 a 20 minutos ou até ficar pronto. Descarte o caldo, deixe o peito de frango esfriar, desfie e reserve.
Abra a embalagem de grão de bico cozido em conserva. Descarte a salmoura e deixe escorrer água nos grãos por alguns minutos para tirar o excesso de sal. Reserve. Enquanto isso, enrole o pão folha em papel alumínio e leve para aquecer em forno baixo (150˚C) por alguns minutos. Quanto estiver morno, retire do papel alumínio com cuidado.
Para montar o burrito, abra o pão folha num prato. Arrume as folhas de alface e as azeitonas fatiadas. Coloque o frango desfiado e o grão de bico por cima. Regue com a salsa e o iogurte desnatado concentrado. Enrole o pão folha e sirva em seguida.

"Burrito bowl"

Duas observações
Primeiramente, para preparar o iogurte desnatado concentrado (estilo grego) coloque um filtro de coar café numa peneira com furos finos. Despeje o iogurte dentro do filtro e deixe escorrer a água que soltar para dentro de um copo. Tampe com filme plástico e deixe na geladeira por algumas horas. Quanto mais tempo ficar escorrendo, mais concentrado (e mais parecido com creme azedo) o iogurte ficará.

A segunda questão envolve uma peculiaridade minha. O pão folha não é grande o suficiente para comportar todo o recheio. Por isso, coloquei uma parte dentro do pão (fazendo o burrito tradicional) e o restante coloquei numa tigela, criando assim um “burrito bowl“. Esta tática não deixa de ser uma opção ótima para quando não tiver (ou quiser usar) a tortilha. Todos os sabores do burrito estão lá sem o acréscimo do pão. Perfeito para um jantarzinho singelo saboroso.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Gourmet sem complicações

Quando estamos sem muito tempo para preparar uma refeição elaborada procuramos técnicas e métodos que facilitem nossas vidas. Eu, por morar sozinha, faço essa busca diariamente já que estou sempre cozinhando apenas para uma pessoa. Confesso que tem dias que fico com preguiça de fazer coisas complexas demais só para mim.

Uma técnica fantástica que descobri esses dias foi a de cozinhar peixes em papelotes de papel alumínio. Além de serem perfeitos para contabilizar porções individuais, não sujo nenhuma panela enquanto preparo um prato delicioso. Tem coisa melhor do que não ter montes de louça para lavar depois daquele almoço gostoso e aconchegante?

Tilápia no papelote com vegetais

Tilápia no papelote com vegetais

1 filé de tilapia (120 g)
100 g de tomate cereja cortados em quatro
¼ de cebola roxa cortada em tiras
75 g de vagem macarrão cortadas em pedaços
1 col. de sopa de azeitonas pretas picadas
suco de 1 limão
1 col. de sobremesa de alcaparras
1 col. de chá de orégano
1 col. de chá de azeite
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Aqueça uma grelha elétrica em temperatura alta. Numa tigela, junte os tomates cortados em quatro, a cebola fatiada, a vagem cortada em pedaços, as azeitonas picadas, as alcaparras, o orégano, o suco de limão e o azeite. Misture bem para que todos os vegetais peguem o sabor do limão e do azeite. Salpique uma pitada de sal e de pimenta-do-reino. Reserve.
Tempere o peixe com sal e pimenta a gosto. Para preparar os papelotes, arrume duas folhas retangulares (20 x 25 cm) de papel alumínio sobre uma superfície lisa. Coloque o filé no centro e arrume os vegetais com a marinada por cima. Com cuidado, levante as abas do papel alumínio e junte-as como se fosse um embrulho. Feche bem o pacotinho certificando-se de que está hermeticamente fechado para que o vapor não escape.
Coloque o papelote sobre a grelha e deixe cozinhar e 15 a 20 minutos até que o peixe fique pronto. Tenha cuidado ao abrir o pacote pois o vapor que sairá estará bem quente. Sirva acompanhado de arroz integral.

A melhor parte de cozinhar peixes com esta técnica é que eles ficam macios e suculentos usando uma quantidade mínima de azeite (apenas o da marinada dos vegetais). Quando assamos peixes no forno é preciso usar uma quantidade bem maior de azeite se quisermos que atinjam esta consistência (sem o azeite ele fica um pouco ressecado).

Outra vantagem desta técnica é que o tempo de cozimento é reduzido já que o vapor formado dentro do papelote acelera o processo. Vale checar se o peixe já está pronto com 10 minutos de grelha para avaliar quanto tempo ainda resta. Quando eu fiz este prato, deixei um total de 15 minutos na grelha pois a minha não chega a uma temperatura extremamente alta. No fim o tempo total depende de cada aparelho.

Por hoje é só.

Bon appetit!