O recomeço

Hoje inauguro uma nova fase do blog. A fase que passarei a chamar de “versão hobby”. Como comentei no post passado, infelizmente não dá mais para publicar uma nova receita todo dia. Mas como não quero abandonar este projeto tão especial que só me trouxe tantas alegrias vou tentar compartilhar uma dia sim, dia não.

E tem outra coisa, tem sido muito difícil achar receitas novas e diferentes ou divertidas para testar. Alguém tem alguma sugestão? No fim acabo inventando qualquer coisa da minha cabeça mesmo. Muitas vezes nem é tão especial, mas certamente nenhuma deixou de ser absolutamente deliciosa.

Farfale com frango desfiado e ervilha

Farfale integral com frango desfiado e ervilha

55 g de farfale integral
1 peito de frango
50 g de cebola picada
1 dente de alho amassado
1/2 lata de tomate pelado
1/3 lata de ervilha em conserva
sal, pimenta, sálvia e orégano a gosto

Modo de preparo:
Ferva 500 ml de água e acrescente um tablete de caldo de galinha. Cozinhe o peito de frango por 15 minutos até ficar completamente cozido. Despeje a água, deixe o frango esfriar e desfie completamente. Reserve.
Aqueça uma panela antiaderente e refogue a cebola e o alho picados com um fio de azeite. Acrescente os tomates pelados junto com parte do suco e mexa bem com uma colher de pau para desmanchar os tomates. Assim que começar a ferver, junte o frango desfiado e a ervilha. Tempere com sal, pimenta, sálvia e orégano a gosto e deixe cozinhar por alguns minutos.
Enquanto isso, ferva 500 ml de água e cozinhe o macarrão de acordo com as instruções na embalagem até ficar al dente. Coloque a massa na panela com o molho e misture bem até ficar completamente incorporado. Sirva com uma saladinha verde.

Esta receita é perfeita para fazer com antecedência e levar para almoçar no trabalho. Inclusive, preparei o dobro da receita para facilitar minha vida e apenas dividi em duas porções para saborear em duas ocasiões diferentes. Não peguei esta receita de nenhum lugar específico. Apenas juntei alguns ingredientes simples e práticos para fazer um almoço rápido e gostoso.

Outra vantagem é a praticidade e simplicidade desta receita. No total gastei 40 minutos para fazê-la. A demora depois foi só a parte de ter que lavar a louça. Tem dez meses que comecei a cozinhar de verdade. Já aprendi tantas receitas deliciosas, algumas simples e outras bem sofisticadas. Mas por algum motivo não consegui descobrir ainda como fazer para a louça se lavar sozinha. Se alguém descobrir, me conta!

Por hoje é só.

Bon appetit!

Viajando pela gastronomia mundial

Devo confessar que não conheço muito da culinária grega. Alguns poucos pratos aqui e ali formam o mínimo de experiência que já tive com esta cozinha mediterrânea tão saborosa. Mas apesar disso, sempre procuro me aventurar por caminhos novos e desconhecidos.

Dia desses achei uma receita do tal de “moussaka”. Prato característico da culinária da Grécia, ele é uma espécie de lasanha à base de carne de carneiro com batata, berinjela e molho de tomate. Muito provavelmente a versão que encontrei e preparei não é a mais tradicional já que no nome dizia ser a versão “rápida”. Mas nem por isso deixou de ser uma experiência fantástica e nova.

Moussaka de carne

Moussaka de carne

1 batata pequena
100 g de coxão mole moído
50 g de cebola picada
1 dente de alho amassado
1/2 lata de tomate pelado em cubos
60 ml de leite
1 clara
150 g de berinjela picada
1 col. de chá de canela em pó
1 col. de chá de noz moscada
2 col. de chá de cominho em pó
azeite, sal, orégano e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno em 230˚C.
Aqueça uma panela antiaderente e regue com um fio de azeite. Refogue a cebola e o alho até ficarem macios e aromáticos. Acrescente a carne e refogue até começar a dourar.
Tempere com sal, orégano, canela em pó, noz moscada, pimenta do reino e cominho em pó a gosto. Despeje metade da lata de tomate pelado em cubos e mexa bem para incorporar todos os temperos. Junte a berinjela picada e deixe ferver. Cozinhe em fogo médio mantendo uma leve fervura por 10 minutos ou até reduzir um pouco e a carne e a berinjela ficarem macias.
Unte uma forma refratária com um fio de azeite. Corte a batata em tiras bem finas com o auxílio de um cortador de legumes. Arrume uma primeira camada de batata no refratário e despeje a mistura de carne por cima. Acrescente o restante da batata formando uma outra camada.
Numa tigela, bata levemente com um garfo o leite e a clara até ficar homogêneo. Despeje por cima da mistura na forma refratária e leve para assar no forno pré-aquecido por 30 minutos ou até que o molho de leite fique firme. Sirva quente.

Moussaka enformado

Eu sei que esta não é a versão mais tradicional do prato típico grego só pelo fato de usar carne de vaca e não carneiro na composição. De qualquer maneira, prefiro usar essa já que é bem mais fácil de achar no supermercado. Mas apesar de não ser a versão “real”, meu mussaka de carne ficou absolutamente divino, principalmente pela mistura de temperos acrescentadas.

Sempre me divirto achando pratos de culinárias diferentes para testar. Posso até optar pelas versões mais simplificadas de receitas complicadas como esta, mas qualquer aventura no desconhecido precisa começar devagar. Com certeza irei tentar preparar a mais tradicional das mussakas num futuro próximo porque me encantei demais com o sabor deste prato.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Um arco-íris no prato

Desde que aprendi a preparar almôndegas caseiras e vi o quão fáceis são de fazer tenho preparado bastante para almoçar. Além de ser uma opção super saudável de incluir carne vermelha na alimentação, as almôndegas permitem uma infinidade de molhos diferentes e saborosos como acompanhamento.

Como busco sempre incluir uma boa dose de legumes e verduras junto com o resto da refeição achei perfeita esta receita de almôndegas ao molho de pimentões tricolores. Já imaginava que o resultado final ficaria divinamente delicioso mas pensei que incluir as três cores de pimentões no prato também o deixaria colorido e bonito. Estava certa.

Almôndegas com pimentões tricolores

Almôndegas com pimentões tricolores

50 g de pimentão vermelho
50 g de pimentão verde
50 g de pimentão amarelo
300 ml de caldo de carne
100 g de coxão mole moído
50 g de cebola picada
1 dente de alho picado
1/2 clara
1/2 fatia de pão integral
1/2 col. de sopa de farinha de trigo
15 ml de água
5 ml de vinagre de vinho branco
manjericão, orégano, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Corte os pimentões em tiras finas. Ferva o caldo de carne e acrescente os pimentões. Deixe cozinhar por 10 minutos em fogo baixo mantendo uma leve fervura até que os legumes fiquem macios mas não tenham se desmanchado.
Enquanto isso, prepare as almôndegas. Junte numa tigela a carne moída, a cebola e o alho picados, 1/2 clara de ovo e 1/2 fatia de pão integral triturada. Tempere com sal e pimenta a gosto e misture tudo com as mãos até formar uma bola. Tire pequenos pedaços e molde as almôndegas. Com esta quantidade é possível fazer de 7 a 9 almôndegas pequenas.
Unte uma forma refratária antiaderente com um fio de azeite e arrume as almôndegas. Leve para assar em forno pré-aquecido em 220˚C por 30 minutos ou até que fiquem completamente cozidas. Vire as almôndegas na metade do tempo para que assem de maneira uniforme.
Enquanto as almôndegas assam, termine de preparar o molho. Junte 1/2 col. de sopa de farinha de trigo com 15 ml de água numa tigela e mexa bem para que fique completamente homogêneo. Despeje a mistura na panela com o caldo de carne e os pimentões e cozinhe mexendo constantemente até engrossar e reduzir um pouco (de 3 a 5 minutos). Acrescente o vinagre de vinho branco e o manjericão e orégano frescos a gosto. Desligue o fogo e tampe para manter o caldo aquecido enquanto as almôndegas terminam de assar.
Na hora de servir, regue as almôndegas com o molho de pimentões. Sirva acompanhado de polenta cremosa ou arroz integral.

Apesar de parecer trabalhosa, a receita fica pronta em aproximadamente 45 minutos, dependendo apenas do tempo que demora para as almôndegas assarem por completo. O sabor final também compensa a demora já que a combinação dos três pimentões com as almôndegas assadas e regadas no delicioso molho de carne fica divino.

Ao invés de assá-las no forno você pode também fritá-las levemente numa frigideira antiaderente untada com um fio de azeite por alguns minutos e depois terminar de cozinhá-las junto com o caldo de pimentões. Desta forma elas acabam cozinhando mais rápido. Entretanto, eu optei por assá-las no forno já que é a maneira mais saudável de prepará-las por não utilizar quase óleo nem gordura.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Viajando na cozinha

Uma das coisas que mais me fascina no mundo da gastronomia é a possibilidade de viajar pelo mundo com cada refeição e cada garfada. Sempre que estou folhando livros ou navegando pelos milhares de sites de culinária que frequento fico procurando receitas dos mais variados lugares do mundo. Tudo em busca de experiências e sensações novas.

Certo dia encontrei uma receita que me custou para conseguir pronunciar. Depois fui descobrir que os termos eram referentes a pratos clássicos da culinária grega. A combinação de ingredientes me pareceu tão gostosa que tive que experimentar. Posso não conseguir falar corretamente o nome do prato, mas com certeza entendi a delícia que ficou o sabor final.

Espetinho de frango Souvlaki ao molho Tzatziki

Espetinho de frango Souvlaki ao molho Tzatziki

1 peito de frango
150 g de aspargo
suco de 1/2 limão
1 dente de alho amassado
azeite, sal e orégano a gosto
1/2 pote de iogurte natural desnatado
50 g de pepino ralado
suco de 1/2 limão
1 dente de alho amassado
sal a gosto

Modo de preparo:
Para preparar o frango Souvlaki, junte o suco de 1/2 limão com o alho amassado, o azeite o sal e o orégano a gosto num saquinho de plástico. Corte o peito de frango em cubos pequenos e acrescente à mistura. Mexa bem para que tudo fique coberto, feche o saquinho e leve à geladeira para marinar por pelos menos 30 minutos.
Na hora de assar, descarte a marinada e alterne os pedaços de frango com o aspargo cortado em pedaços médios em palitos de madeira próprios para grelhar. Grelhe cada espetinho por aproximadamente 8 minutos virando de vez em quando até que o frango termine de cozinhar.
Enquanto isso, prepare o molho tzatziki juntando o iogurte, o pepino ralado e o suco da outra metade do limão numa tigela. Adicione o dente de alho amassado e tempere com sal a gosto. Misture bem e sirva acompanhado dos espetinhos.

Como podemos ver, o termo “souvlaki” nada mais é do que uma marinada especial para o peito de frango. A combinação dos temperos dá ao prato um toque grego divino e saboreá-lo acompanhado do molho “tzatziki”, outro clássico grego, transforma a refeição numa refrescante viagem às belas ilhas europeias.

A sugestão de unir o frango com o aspargo nos espetinhos para grelhá-los juntos veio da receita original. Entretanto, outros legumes funcionariam perfeitamente bem. Experimente com pedaços de abobrinha, berinjela ou pimentão verde. Ou ainda, escolha o seu preferido e saboreie esta deliciosa refeição refrescante, nutritiva e instigante. Tenho certeza que irá adorar.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Fiesta!

Pouco conhecida aqui no Brasil, o dia cinco de maio, ou Cinco de Mayo, é uma data comemorativa bastante importante no México. Nesse dia, eles comemoram a vitória do exército mexicano sobre o francês numa batalha ocorrida na província de Puebla no ano de 1862. Naquela época, o exército francês ocupava o país desde o final da década de 1850 depois da guerra ocorrida entre o México e os Estados Unidos.

Para celebrar o dia, resolvi escolher uma receita tipicamente mexicana para compartilhar aqui no blog. Umas das minhas preferidas, as fajitas são uma das opções mais saudáveis no controverso cardápio mexicano recheado de frituras, gorduras e comidas pesadas. Aproveite o sábado para saborear estas faijtas de frango com um copo de margarita fresquinha. Será um sucesso e uma delícia garantidos!

Fajitas de frango grelhado

Fajitas de frango grelhado

1 unidade de tortilha de trigo ou wrap integral
1 peito de frango médio
100 g de pimentão vermelho cortado em tiras
100 g de pimentão verde cortado em tiras
100 g de cebola roxa cortado em pedaços médios
suco de 1 limão
1 fatia pequena de queijo branco esfarelado
sal, pimenta, cominho em pó, orégano, azeite e coentro a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, junte o sal, a pimenta, o cominho em pó, o orégano, um fio de azeite e o suco de limão. Misture bem e despeje numa sacolinha de plástico. Coloque o peito de frango dentro desta marinada e deixe curtindo nos temperos dentro da geladeira de 2 a 4 horas.
Aqueça uma frigideira antiaderente e refogue os pimentões e a cebola até murcharem bem e tostarem levemente (aproximadamente 5 minutos). Aqueça uma grelha elétrica em fogo médio-alto e grelhe o peito de frango de 7 a 10 minutos ou até ficar levemente tostado por cima. Transfira para um prato e corte em tiras. Junte a mistura de vegetais e reserve.
Aqueça a tortilha numa frigideira antiaderente limpa por 2 ou 3 minutos até tostar levemente. Monte a fajita arrumando a tortilha num prato e posicionando o recheio no meio. Decore com o queijo esfarelado e folhas de coentro fresco a gosto. Saboreie com garfo e faca ou enrolando a tortilha com as mãos.

Esta versão de fajitas pode até parecer um pouco “nua” para os adeptos da culinária mexicana. Isso porque preferi não incluir alguns dos acompanhamentos típicos do prato já que queria uma refeição um pouco mais leve. Mesmo faltando alguns destes elementos garanto que ficou uma verdadeira delícia.

Para aqueles que preferirem saborear a receita da forma completa, vale acrescentar creme azedo, guacamole ou pico de gallo. Este último é uma espécie de vinagrete mexicano à base de tomate, cebola roxa e coentro picados e temperados com suco de limão e jalapeños, pimentas ardidas tipicamente mexicanas.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Sabor e saúde em 5 minutos

A receita que trago hoje para vocês exemplifica perfeitamente como a curiosidade e a praticidade são aliadas fundamentais na cozinha, especialmente de quem mora sozinho. Vocês já devem ter visto pacotes de alimentos com a seguinte frase escrita na caixa “cozido no vapor”. Eles já vem prontos para serem consumidos e duram bastante, mas não são exatamente conservas enlatadas já que não têm aditivos como sódio para conservá-los.

Sempre que via estes alimentos tinha curiosidade de experimentar. Queria saber, principalmente, se o sabor do alimento era o mesmo do preparado por mim em casa de forma tradicional. E, como não são exatamente conservas, será que a quantidade de sal seria alta como acontece com a maioria dos enlatados?

Salada de beterraba no vapor com espinafre e feijão branco

Salada de beterraba no vapor com espinafre e feijão branco

200 g de beterraba cozida no vapor
150 g de espinafre
1 caixa de feijão branco em conserva
1/2 cebola roxa
azeite, vinagre balsâmico, sal, pimenta e orégano a gosto

Modo de preparo:
Abra a lata de feijão branco e deixe escorrer água corrente durante alguns minutos para lavar bem e retirar o excesso de sal. Reserve.
Arrume num prato as folhas de espinafre bem lavadas e levemente rasgadas com a mão. Corte a cebola em meia lua e coloque por cima do espinafre. Corte a beterraba em cubos e posicione no prato. Por fim, despeje o feijão branco ao redor dos pedaços de beterraba. Tempere com azeite, vinagre balsâmico, sal, pimenta e orégano a gosto.

Rende 2 porções.

Fiquei maravilhada com esta salada. E, para minha alegria, a beterraba cozida no vapor é absolutamente deliciosa. Fresquinha e suculenta, ela realmente não tem um pingo de sal o que é ótimo já que podemos temperar a gosto e evitamos os excessos das conservas enlatadas.

No fim esta receita é perfeita para quem mora sozinho, vive correndo de um lado à outro e não tem muito tempo para gastar na cozinha. Super prática, ela demora no máximo 5 minutos para ficar pronta e fica uma delícia como acompanhamento de um belo peito de frango ou filé mignon grelhado. Experimente e comprove, recomendo.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Batalhando mais uma semana

Começa mais uma semana e com ela vem a necessidade de ir à luta novamente. Dia após dia batalhamos na vida para concretizar nossos objetivos. O bom é que enfrentando e superando os obstáculos conseguimos crescer um pouco mais a cada vitória. Entretanto, por mais que mantenhamos uma perspectiva otimista, tem dias que tudo parece uma grande guerra onde vence apenas o mais forte.

Para que, então, complicar o resto se podemos simplificar? Inspirada nesse clima de batalha resolvi preparar para meu almoço um clássico da culinária italiana chamado “Frango cacciatore“, ou “Frango do caçador”. O nome pode ser sofisticado, mas o prato é tão simples que ajuda a aliviar um pouco as tensões do dia.

Frango cacciatore

Frango cacciatore

1 peito de frango médio
1/2 cebola pequena
1/2 pimentão verde médio
100 g de cogumelo paris em conserva
1/2 lata de tomate pelado
2 col. de sopa de molho de tomate
sal, pimenta, orégano e salsinha a gosto

Modo de preparo:
Tempere o frango com sal e pimenta a gosto e corte em pedaços pequenos. Aqueça uma panela antiaderente e refogue o frango com um fio de azeite por alguns minutos até começar a ficar branco.
Corte a cebola e o pimentão em pedaços médios. Acrescente o tomate pelado, a cebola, o pimentão e o cogumelo à panela e deixe levantar fervura. Abaixe o fogo e cozinhe mexendo de vez em quando por 10 minutos até que o frango fique pronto. Adicione o molho de tomate, salpique orégano e salsinha a gosto, mexa bem e sirva com arroz integral.

Apesar de simples e super fácil de fazer, este prato tem um sabor espetacular. Além disso, sua aparência é bastante curiosa já que não faz a menor questão de esconder sua origem. Convenhamos, a combinação do verde, vermelho e branco da bandeira italiano ficam lindos no frango, não é mesmo?

Não deixe o fato de hoje ser segunda deixá-lo para baixo pensando nas dificuldades da semana que começa. Aproveite para trazer um pouco de diversão e prazer ao dia preparando uma receita gostosa, aconchegante e super fácil de fazer. Dessa forma conseguimos relaxar e os problemas do dia a dia acabam esquecidos ou amenizados.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Buscando a variedade sempre

Não é nenhum segredo que eu adoro comer peixes. E achar receitas novas e diferentes para prepará-los tem se tornado um passatempo predileto meu nas noites sem muito o que fazer. Como adoro saborear estes animais marítimos gosto principalmente de variar a qualidade que como de um dia para o outro. Assim não corro o risco de enjoar de um tipo por comê-lo demais.

Quando comprei sardinha fresca, para preparar a receita de sardinha assada ao molho de ricota com mostarda, que publiquei aqui algumas semanas atrás, vieram 10 na bandeja. Como usei apenas 2, congelei as demais para usar num outro dia. Esta receita de hoje foi a desculpa perfeita para tirar o peixe do congelador e saboreá-lo novamente. Ficou uma delícia.

Sardinha crocante assada

Sardinha crocante assada

2 unidades de sardinha fresca abertas como borboletas
2 col. de sopa de farinha de rosca
1 clara
suco e raspas de 1 limão
azeite, orégano, salsinha e pimenta calabresa a gosto

Modo de preparo:
Tempere a sardinha com o suco de limão e sal a gosto. Numa tigela, misture a farinha de rosca, as raspas de limão, o orégano, a salsinha e a pimenta calabresa. Para empanar o peixe, passe a parte da carne do peixe na clara e depois na mistura de farinha. Repita com a segunda unidade.
Arrume as sardinhas numa forma refratária untada com um pouco de azeite com a pele virada para baixo. Leve para assar em forno médio (200˚C) de 10 a 15 minutos ou até que o peixe fique bem douradinho. Sirva acompanhado de arroz integral ou selvagem e legumes no vapor.

O gostinho azedo das raspas de limão dão um toque sensacional à esta receita. Como o peixe é assado e não frito, ele continua sendo bastante saudável apesar de ser empanado. Caso queira deixá-lo mais nutritivo, opte por farinha de rosca integral ou triture você mesmo duas fatias de pão integral torrado.

A quantidade de farinha indicada na receita é apenas uma base para ter noção de quanto realmente é usado no peixe. Na prática, a melhor maneira de fazer é derramar um pouco mais no prato que será feita a mistura para poder empanar os peixes sem preocupação. Mas como o resto de farinha que sobra é jogado fora, vale a pena não exagerar demais para não desperdiçar muito no final.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Variações deliciosas

Clássico da culinária mexicana, o chili já foi incorporado por quase todas as cozinhas do mundo. Com toques diferentes e pequenas modificações nos ingredientes cada lugar acaba colocando um quê de especial na sua receita de chili. Em especial, a fusão tex-mex do sudeste americano popularizou o chili e o transformou em um dos pratos mais pedidos.

A versão que trago hoje é uma pequena variação da tradicional. Em vez de carne moída, colocamos pedaços de peito de frango cortados. Em vez de feijão carioca, a opção é acrescentar feijão branco. De resto reina o básico, com direito à pimentinha clássica e aos temperos característicos deste prato tão saboroso.

Chili branco de frango

Chili branco de frango

1 peito de frango médio
1/2 lata de feijão branco em conserva
2 col. de sopa de cebolinha picada
1 dente de alho
1/4 de cebola picada
1 col. de chá de cominho em pó
1 col. de chá de orégano
250 ml de caldo de frango
1 col. de chá de molho de pimenta malagueta
sal, pimenta e coentro a gosto.

Modo de preparo:
Dissolva 1/2 tablete de caldo de frango em 250 ml de água fervente. Reserve.
Corte o peito de frango em pedaços pequenos. Tempere com sal e pimenta a gosto. Numa panela antiaderente, refogue o frango com a cebola picada e o alho amassado. Quando o frango estiver quase cozido, acrescente o cominho e o orégano e continue mexendo.
Despeje o caldo de frango e o feijão branco na panela. Deixe ferver e cozinhe em fogo baixo com a panela semi tampada por 10 minutos para reduzir um pouco do caldo. Acrescente a pimenta malagueta e a cebolinha picada. Mexa bem e sirva a seguir decorado com folhas de coentro a gosto e acompanhado de torradinhas integrais.

Esta é a segunda receita de chili que testei. A primeira, que publiquei aqui antes, é mais tradicional e certamente mais conhecida de todos. Entretanto, esta versão com peito de frango e feijão branco acaba sendo mais leve do que a outra já que é feita com carne mais magra.

Ambas são super saborosas e caem bem como jantar leve e super saudável. Aproveite as noites de outono que estão começando a refrescar para deliciar-se com uma bela tigela de chili acompanhado de saladinha verde e torradinhas integrais. Nada melhor do que uma refeição simpática como esta para fechar o dia bem.

Por hoje é só.

Bom appetit!

De vilão a mocinho

Com as pessoas cada vez mais interessadas em cuidar da saúde e manter uma alimentação saudável, a ciência tem investido grande parte do seu tempo em estudar os alimentos e as propriedades nutritivas deles. Com isso, vira e mexe saem novos estudos sobre determinadas comidas e seus possíveis riscos ou benefícios para a vida das pessoas.

Grande conhecido pelas inúmeras controvérsias que causa, o ovo já foi considerado o maior vilão por aumentar o nível do colesterol no sangue. Entretanto, novas pesquisas já mostram que para quem não tem essa tendência comer ovos pode funcionar como uma ótima fonte de proteína. Segundo os estudos, a porção ideal é de seis unidades por semana.

Salada de ovos caprese

Salada de ovo caprese

1 prato de sobremesa de folhas verdes
2 ovos cozidos
6 tomates cereja
1 fatia grossa de ricota
6 azeitonas verdes fatiadas
1 col. de sopa de alcaparra
orégano e azeite a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, arrume as folhas verdes bem lavadas e rasgadas. Corte os ovos cozidos em pedaços e coloque por cima. Despeje os tomates cereja cortados ao meio, as azeitonas fatiadas e as alcaparras. Salpique com a ricota cortada em pedaços. Por fim, tempere com orégano e azeite a gosto. Sirva a seguir.

Inspirada nessa nova descoberta dos benefícios de comer ovos, resolvi inventar esta salada. Já tinha virado fã de uma outra salada de ovos que publiquei aqui faz um tempinho. Por isso, fiquei com vontade de buscar novas maneiras de saborear uma bela salada de ovos.

O nome caprese é na verdade só pelos tomatinhos e pela ricota. Pode não fazer jus à tradicional, mas achei divertido dar esse nome pela semelhança que ambas têm em relação aos ingredientes. A minha invenção ficou bastante saborosa, principalmente pelo gostinho característico que o orégano acrescenta. Ele sempre faz uma ótima combinação com a ricota e o tomate.

Por hoje é só.

Bon appetit!