Criações diferentes

A receita de hoje surgiu de duas curiosidades e vontades minhas. A primeira era que sempre quis provar tomates cereja amarelos. Já tinha visto eles sendo usado em receitas de programas de culinária estrangeiros mas nunca tinha encontrado para vender aqui. Quando achei, tive que inventar qualquer coisa para poder usá-los.

A segunda foi uma latinha de salmão em conserva com molho oriental que descobri dia desses no supermercado. Já havia experimentado esses filés de salmão enlatados novos que surgiram e achado deliciosos. Quando vi que agora tinha uns na versão com molho oriental tive que provar. E só digo uma coisa: eles são fantásticos! Ainda mais nesta minha receita mistureba que criei para homenageá-los.

Salada de lentilha com salmão oriental e pepino crocante

Salada de lentilha com salmão oriental e pepino crocante

Mix de folhas verdes
1 latinha de salmão ao molho oriental
1/2 caixa de lentilha em conserva
125 g de beterraba cozida no vapor
100 g de tomate cereja bicolor
100 g de pepino
5 ml de azeite
5 ml de vinagre balsâmico

Modo de preparo:
Arrume o mix de folhas verdes para fazer a base de um prato grande. No centro, comece arrumando a beterraba cozida e cortada em cubinhos. Depois coloque o pepino cortado por cima e em volta da beterraba.
Posicione os tomates cereja vermelhos e amarelos ao redor do prato. Coloque a lentilha já escorrida e lavada no centro e arrume os filés de salmão de maneira decorativa por cima de tudo. Tempere com o azeite e o vinagre balsâmico. Saboreie com torradinhas integrais crocantes.

Apesar de levar quase exclusivamente ingredientes em conserva ou enlatados, esta salada não deixa de ser absolutamente saudável e deliciosa. Unindo ingredientes pré-prontos que agilizam a vida de qualquer um na cozinha é possível comer bem e com prazer sem ter que se preocupar muito em preparar refeições muito elaboradas.

Achei fantástica a combinação das lentilhas com o salmão oriental. Os sabores se complementaram muito bem e receberam a neutralidade suave da beterraba e do pepino crocante. Minha curiosidade em experimentar tomates cereja amarelos também não ficou decepcionada. Apesar de bastante parecidos com os vermelhos, esses pequeninos amarelos têm um quê de diferente que só provando para entender bem.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Um arco-íris no prato

Desde que aprendi a preparar almôndegas caseiras e vi o quão fáceis são de fazer tenho preparado bastante para almoçar. Além de ser uma opção super saudável de incluir carne vermelha na alimentação, as almôndegas permitem uma infinidade de molhos diferentes e saborosos como acompanhamento.

Como busco sempre incluir uma boa dose de legumes e verduras junto com o resto da refeição achei perfeita esta receita de almôndegas ao molho de pimentões tricolores. Já imaginava que o resultado final ficaria divinamente delicioso mas pensei que incluir as três cores de pimentões no prato também o deixaria colorido e bonito. Estava certa.

Almôndegas com pimentões tricolores

Almôndegas com pimentões tricolores

50 g de pimentão vermelho
50 g de pimentão verde
50 g de pimentão amarelo
300 ml de caldo de carne
100 g de coxão mole moído
50 g de cebola picada
1 dente de alho picado
1/2 clara
1/2 fatia de pão integral
1/2 col. de sopa de farinha de trigo
15 ml de água
5 ml de vinagre de vinho branco
manjericão, orégano, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Corte os pimentões em tiras finas. Ferva o caldo de carne e acrescente os pimentões. Deixe cozinhar por 10 minutos em fogo baixo mantendo uma leve fervura até que os legumes fiquem macios mas não tenham se desmanchado.
Enquanto isso, prepare as almôndegas. Junte numa tigela a carne moída, a cebola e o alho picados, 1/2 clara de ovo e 1/2 fatia de pão integral triturada. Tempere com sal e pimenta a gosto e misture tudo com as mãos até formar uma bola. Tire pequenos pedaços e molde as almôndegas. Com esta quantidade é possível fazer de 7 a 9 almôndegas pequenas.
Unte uma forma refratária antiaderente com um fio de azeite e arrume as almôndegas. Leve para assar em forno pré-aquecido em 220˚C por 30 minutos ou até que fiquem completamente cozidas. Vire as almôndegas na metade do tempo para que assem de maneira uniforme.
Enquanto as almôndegas assam, termine de preparar o molho. Junte 1/2 col. de sopa de farinha de trigo com 15 ml de água numa tigela e mexa bem para que fique completamente homogêneo. Despeje a mistura na panela com o caldo de carne e os pimentões e cozinhe mexendo constantemente até engrossar e reduzir um pouco (de 3 a 5 minutos). Acrescente o vinagre de vinho branco e o manjericão e orégano frescos a gosto. Desligue o fogo e tampe para manter o caldo aquecido enquanto as almôndegas terminam de assar.
Na hora de servir, regue as almôndegas com o molho de pimentões. Sirva acompanhado de polenta cremosa ou arroz integral.

Apesar de parecer trabalhosa, a receita fica pronta em aproximadamente 45 minutos, dependendo apenas do tempo que demora para as almôndegas assarem por completo. O sabor final também compensa a demora já que a combinação dos três pimentões com as almôndegas assadas e regadas no delicioso molho de carne fica divino.

Ao invés de assá-las no forno você pode também fritá-las levemente numa frigideira antiaderente untada com um fio de azeite por alguns minutos e depois terminar de cozinhá-las junto com o caldo de pimentões. Desta forma elas acabam cozinhando mais rápido. Entretanto, eu optei por assá-las no forno já que é a maneira mais saudável de prepará-las por não utilizar quase óleo nem gordura.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Mil e uma utilidades

Com certeza você já ouviu falar na importância de incluirmos o ômega-3 na nossa alimentação. Esta gordura, ou ácido graxo poliinsaturado, está associada à diminuição dos níveis de colesterol ruim no sangue além do aumento do colesterol bom. Tudo isso é fundamental para mantermos a saúde do corpo e protegermos nosso coração de infartos.

Os peixes gordos, como o salmão, o atum e a sardinha, são uma das principais fontes de ômega-3 na natureza. Entretanto, ficar só no filé de salmão grelhado, que além de caro pode enjoar fácil, ou no atum e na sardinha enlatados cansa muito rápido. Uma opção é investir em filés de atum fresco que são deliciosos se feitos corretamente.

Atum grelhado ao curry tailandês

Atum grelhado ao curry tailandês

1 posta média de atum fresco (+/- 150 g)
1 col. de chá de pasta de curry tailandês vermelho
1 col. de sobremesa de azeite

Modo de preparo:
Aqueça uma grelha elétrica em temperatura alta.
Numa tigela, misture a pasta de curry com o azeite até formar um molho viscoso. Espalhe por todo o filé de atum e deixe marinando na geladeira de 15 a 30 minutos para pegar bem o gosto.
Abaixe a temperatura da grelha para médio-alto e grelhe o atum por 3 minutos de cada lado (ou 5 minutos caso a grelha seja tampada). Sirva com arroz integral e legumes grelhados.

Fiquei encantada com a simplicidade desta receita e a complexidade de sabores que ela traz. Também achei incrível descobrir outras utilidades para a pasta de curry tailandês que geralmente usava apenas para fazer os tradicionais pratos do país (como o delicioso curry de camarão que publiquei aqui no blog).

Você pode ter estranhado o pouquíssimo tempo que o atum fica cozinhando na grelha. Realmente, o peixe não chega a assar por inteiro, apenas sela por fora mantendo o carne levemente rosada por fora. Com isso, mantêm-se a umidade do peixe e o sabor incrível que ele possui. Se fossemos assar completamente o atum, ele ficaria igualzinho ao que encontramos enlatado, ou seja, seco e sem graça.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Combinações saborosas

Por mais que tenhamos alguns pratos que são favoritos e clássicos, é sempre divertido acrescentar elementos diferentes para dar aquele toque a mais. Sou apaixonada por comida tailandesa, mas também tenho meus dias em que prefiro algo mais simples como uma básica carne moída refogada. Quando achei esta receita que juntava o útil ao agradável tive que experimentar.

O prato consegue unir a facilidade de uma simples carne moída refogada com a constelação de sabores exóticos e deliciosos da clássica culinária tailandesa. No fundo, a receita fica super parecida com outras que já publiquei aqui, como a de curry de camarão e a de tilápia com legumes no vapor. Mas neste caso a carne moída traz um quê de diferente e delicioso ao prato final.

Carne moída à tailandesa

Carne moída à tailandesa

120 g de coxão mole moído
1 dente de alho
1 col. de sopa de cebola picada
1 col. de chá de pasta de curry tailandês vermelho
60 g de molho de tomate
15 ml de leite de coco light
1 col. de chá de açúcar mascavo
suco de 1/2 limão
1 col. de chá de molho de peixe tailandês
coentro a gosto

Modo de preparo:
Aqueça uma panela antiaderente em fogo médio e regue com um fio de azeite. Refogue o alho picado e a cebola picada até ficarem macios e aromáticos. Acrescente a carne moída e refogue por alguns minutos até começar a dourar.
Despeje a pasta de curry tailandês vermelho e o molho de tomate e mexa bem para incorporar os temperos. Cozinhe por dois ou três minutos até reduzir bem o molho. Em seguida junte o leite de coco, o açúcar mascado, o suco e limão e o molho de peixe. Misture tudo e cozinhe por mais alguns minutos até o caldo engrossar um pouco. Sirva com arroz jasmim e salpicado com coentro a gosto.

Uma das peculiaridades da culinária tailandesa é que as receitas não começam da mesma forma que outras tradicionais com as quais estamos acostumados. Aquele primeiro passo que sempre inicia as receitas de temperar a carne com sal e pimenta é totalmente desnecessário na cozinha da Tailândia.

O motivo disso é a quantidade de tempero que é acrescentado no decorrer da receita. Todos os sabores são contemplados, o salgado, o doce, o azedo e o picante e o fato de ir adicionando aos poucos enquanto o prato é preparado faz com que a comida adquira um gosto mais que especial. Esta receita ficou divina e nos leva numa viagem gastronômica peculiar e deliciosa.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Fiesta!

Pouco conhecida aqui no Brasil, o dia cinco de maio, ou Cinco de Mayo, é uma data comemorativa bastante importante no México. Nesse dia, eles comemoram a vitória do exército mexicano sobre o francês numa batalha ocorrida na província de Puebla no ano de 1862. Naquela época, o exército francês ocupava o país desde o final da década de 1850 depois da guerra ocorrida entre o México e os Estados Unidos.

Para celebrar o dia, resolvi escolher uma receita tipicamente mexicana para compartilhar aqui no blog. Umas das minhas preferidas, as fajitas são uma das opções mais saudáveis no controverso cardápio mexicano recheado de frituras, gorduras e comidas pesadas. Aproveite o sábado para saborear estas faijtas de frango com um copo de margarita fresquinha. Será um sucesso e uma delícia garantidos!

Fajitas de frango grelhado

Fajitas de frango grelhado

1 unidade de tortilha de trigo ou wrap integral
1 peito de frango médio
100 g de pimentão vermelho cortado em tiras
100 g de pimentão verde cortado em tiras
100 g de cebola roxa cortado em pedaços médios
suco de 1 limão
1 fatia pequena de queijo branco esfarelado
sal, pimenta, cominho em pó, orégano, azeite e coentro a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, junte o sal, a pimenta, o cominho em pó, o orégano, um fio de azeite e o suco de limão. Misture bem e despeje numa sacolinha de plástico. Coloque o peito de frango dentro desta marinada e deixe curtindo nos temperos dentro da geladeira de 2 a 4 horas.
Aqueça uma frigideira antiaderente e refogue os pimentões e a cebola até murcharem bem e tostarem levemente (aproximadamente 5 minutos). Aqueça uma grelha elétrica em fogo médio-alto e grelhe o peito de frango de 7 a 10 minutos ou até ficar levemente tostado por cima. Transfira para um prato e corte em tiras. Junte a mistura de vegetais e reserve.
Aqueça a tortilha numa frigideira antiaderente limpa por 2 ou 3 minutos até tostar levemente. Monte a fajita arrumando a tortilha num prato e posicionando o recheio no meio. Decore com o queijo esfarelado e folhas de coentro fresco a gosto. Saboreie com garfo e faca ou enrolando a tortilha com as mãos.

Esta versão de fajitas pode até parecer um pouco “nua” para os adeptos da culinária mexicana. Isso porque preferi não incluir alguns dos acompanhamentos típicos do prato já que queria uma refeição um pouco mais leve. Mesmo faltando alguns destes elementos garanto que ficou uma verdadeira delícia.

Para aqueles que preferirem saborear a receita da forma completa, vale acrescentar creme azedo, guacamole ou pico de gallo. Este último é uma espécie de vinagrete mexicano à base de tomate, cebola roxa e coentro picados e temperados com suco de limão e jalapeños, pimentas ardidas tipicamente mexicanas.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Os quatro elementos do sabor

Esses dias aproveitei uma noite livre e fui fazer um curso de cozinha tailandesa numa escola de culinária aqui de São Paulo. Além de saborear delícias dessa comida milenar, pude ver pessoalmente alguns truques básicos que transformam todo prato tailandês numa experiência gastronômica fantástica.

Segredos e detalhes das receitas à parte, uma das coisas mais interessantes que descobri nessa aula foi a importância que os quatro sabores exercem na culinária tailandesa. Segundo a professora e chef que estava ministrando o curso, todos os pratos incluem ingredientes para ressaltar o picante, o salgado, o doce e o azedo. A ordem de importância dos quatro e a quantidade usada na receita indica a ordem na qual devemos senti-los ao provar o prato.

Curry de salmão com berinjela

Curry de salmão com berinjela

1 lata de filé de salmão em água
1 col. de sobremesa de azeite
1 col. de sopa cheia de pasta de curry tailandesa vermelha
1 dente de alho
1/2 berinjela média cortada em cubos
100 g de vagem macarrão cortada em pedaços
60 ml de leite de coco light
1 col. de chá de açúcar mascavo
1 col. de chá de molho de peixe
suco de 1/2 limão

Modo de preparo:
Aqueça uma panela antiaderente em fogo médio e regue com o azeite. Acrescente a pasta de curry e o alho picado e refogue por 1 ou 2 minutos para soltar os temperos até sentir o aroma da pasta. Coloque os pedaços da berinjela e da vagem e mexa bem até que fique tudo coberto com a pasta.
Adicione o leite de coco aos poucos e mexa bem para misturar os ingredientes. Por fim coloque o açúcar, o molho de peixe e o limão e deixe ferver. Abaixe o fogo e cozinhe de 5 a 7 minutos mantendo uma leve fervura até que os vegetais fiquem macios e crocantes e o molho reduza e engrosse um pouco.
Desligue o fogo, mexa bem e acrescente o filé de salmão em pedaços. Sirva por cima de arroz integral ou arroz jasmim.

Este curry, como a grande maioria deles, foca no picante e inclui o doce, salgado e azedo apenas como toques refrescantes sentidos no fundo. De certa forma, os quatro sabores ficam brigando entre si para saber qual será o vencedor e, neste caso, o picante acaba ganhando com uma pequena margem.

O bom de receitas como esta é que podemos adaptá-las um pouco ao nosso gosto. Se você não é muito chegado num prato picante demais pode diminuir a quantidade de pasta de curry usada. Dessa forma a briga entre os quatro sabores ficará ainda mais intensa e poderá ser percebida com maior felicidade. Incrível, não?

Por hoje é só.

Bon appetit!

Novidades reforçadas

Pouco conhecido no Brasil, o edamame, ou soja verde, faz parte da alimentação cotidiana na culinária japonesa. Muito por isso, também já foi bastante incorporada no dia a dia norte-americano. Riquíssima em proteína e fibras, é uma aliada fundamental para quem deseja manter uma alimentação saudável.

O edamame é encontrado normalmente congelado ainda na vagem e deve ser cozido em água fervente por alguns minutos. Depois, deve ser retirado da vagem e comido apenas o grão. Entretanto, também é possível encontrar a soja verde já retirada da vagem e congelada em pacotes de 300 g. O processo de cozimento é o mesmo, bastam 3 a 5 minutos na água fervente que está pronta para ser deliciada.

Succotash de edamame com milho verde

Succotash de edamame com milho verde

150 g de edamame congelado na vagem
100 g de milho verde congelado
1 col. de sobremesa de azeite
1/2 pimentão verde ou vermelho pequeno
1/2 cebola
1 dente de alho
15 ml de vinho branco
10 ml de vinagre de arroz
salsinha, cebolinha, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Cozinhe o edamame e o milho verde congelados em uma panela com água fervente por 3 a 5 minutos. Escorra bem e passe por água corrente para parar o cozimento. Retire a soja da vagem e reserve juntamente com o milho.
Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio. Regue com um fio de azeite e refogue a cebola picada, o pimentão picado e o alho amassado. Mexa bem até começar a ficar macio. Acresente o milho, o edamame e o vinho branco. Refogue bem mexendo constantemente até evaporar quase todo o líquido para misturar todos os ingredientes.
Desligue o fogo e tempere com o vinagre de arroz e a salsinha, cebolinha, sal e pimenta a gosto. Sirva como acompanhamento de um grelhado de sua preferência.

Rende 2 porções.

São inúmeras as maneira de saborear o edamame. Esta receita encontrei num site de comidas norte-americanas e diz ser um prato típico desse país. Entretanto, também é possível comer o edamame como lanche da tarde apenas cozido na vagem e temperado com o pouco de sal. O importante é lembrar de retirar da vagem antes de comer.

Adorei esta mistura de edamame com milho. Fiz para saborear de duas maneiras. Na primeira noite comi como salada mesmo, apenas com estes ingredientes. Já na noite seguinte, aproveitei as sobras e grelhei camarões para acompanhar. O tempero do vinho branco misturado com o vinagre de arroz deu um toque divino à preparação simples e singela.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Tradições adaptadas

Segunda-feira já é um dia complicado. A semana começando, você tentando voltar a rotina de trabalho depois de um final de semana relaxante e sem muita preocupação. E nesse meio, ainda tem que decidir o que preparar para o almoço, fazer planos de cardápio e comprar os ingredientes. Desanimador, não?

O melhor jeito de fugir de tudo isso é escolher algo simples, prático, rápido e, principalmente, delicioso para preparar nessas segundas-feiras difíceis. Por isso, pratos compostos que servem como refeição completa são a melhor opção. Na maioria das vezes você suja apenas uma panela e só precisa se preocupar e pensar em fazer um único prato gostoso, caseiro e aconchegante. Melhor impossível

Arroz “sujo”

Arroz "sujo"

1/2 xíc. de chá de arroz sete grãos (ou algum outro arroz integral de sua preferência) cru
2 peitos de frango médios
1 cebola pequena
1 pimentão verde médio
1 pimentão vermelho médio
2 dentes de alho
sal, azeite, pimenta chili, tomilho e coentro a gosto

Modo de preparo:
Cozinhe o arroz de acordo com as instruções da embalagem e reserve. Corte os pimentões em pedaços pequenos e pique a cebola e os dentes de alho. Reserve. Tempere o frango com sal a gosto e corte em pedaços médios. Reserve.
Aqueça uma panela wok antiaderente em fogo médio e refogue o frango com um fio de azeite até começar a dourar. Acrescente a cebola e o alho e continue mexendo até amaciar os vegetais. Coloque os pedaços de pimentão na panela e mexa mais um pouco.
Adicione a pimenta chili e o tomilho a gosto e mexa bem para incorporar completamente. Se necessário, acrescente alguns pingos de água para ajudar a misturar bem os temperos. Por fim, despeje o arroz já pronto na wok e mexa bem para incorporar todos os ingredientes. Se quiser, pode acrescentar mais um pouco de pimenta chili para deixar o prato mais temperadinho. Sirva com folhas de coentro fresco picado por cima e floretes de brócolis ou couve-flor cozidos no vapor para acompanhar.

Rende 2 porções.

Prato típico do sudeste norte-americano (mais precisamente da região de Louisiana) a receita é feita tradicionalmente com fígado de galinha. Isso dá ao arroz uma cor de aspecto “sujo”, daí o nome da receita. Entretanto, o fígado pode ser substituído por peito de frango, como nesta versão, ou ainda por salsichas de frango ou peru caseiras.

O mais importante nesta preparação são os temperos. O clássico utilizado é a pimenta cayenne. Entretanto, por ser mais difícil de achar em supermercados comuns ela pode ser substituída pela pimenta chili sem maiores prejuízos ao sabor. O importante é ter uma pegada quente e picante para dar o gostinho tão delicioso dos pratos típicos dessa região.

Por hoje é só.

Bon appetit!

O sabor caseiro

Divertidas e coloridas, as saladas aperitivo são ótimas para incrementar qualquer refeição. Geralmente preparadas com antecedência, estas delícias funcionam como entradinhas elegantes e sofisticadas para qualquer jantar. As inúmeras combinações de ingredientes também proporcionam uma variedade incrível para não ficar sempre na mesma.

Uma clássica, que sempre aparece em almoços ou jantares especiais, é a salada de berinjela. Prática e simples, existem milhares de maneiras de preparar. Entretanto, o básico é geralmente o mesmo: pegar berinjela e juntar outros vegetais como pimentões e cebola e cozinhar até ficarem todos macios. A receita que fiz é da minha mãe e tem um gostinho caseiro delicioso.

Salada de berinjela com grão de bico

Salada de berinjela com grão de bico

1 berinjela grande
1 pimentão vermelho médio
1 pimentão amarelo médio
1 cebola média
250 g de grão de bico cozidos
30 ml de azeite
30 ml de vinagre
140 ml de água

Modo de preparo:
Corte a berinjela, os pimentões e a cebola em pedaços quadrados médios. Coloque numa panela funda e acrescente o azeite, o vinagre e a água. Tempere com sal e levante fervura. Quando estiver fervendo, abaixe o fogo e cozinhe destampado e 15 a 20 minutos ou até que tudo esteja amolecido. Misture o grão de bico cozido e tempere com cebolinha ou salsinha a gosto. Sirva com torradinhas integrais.

Rende de 4 a 6 porções.

Normalmente a receita não leva grão de bico. Entretanto, resolvi acrescentá-lo para tornar a salada mais nutritiva com essa ótima fonte de proteína. Desta maneira, a salada pode tornar-se uma refeição completa. Caso queira preparar o prato apenas para servir como aperitivo, pode dispensar o grão de bico.

Deliciosa, esta salada fica mais ainda melhor preparada de véspera e guardada na geladeira. Assim, o azeite e o vinagre no qual os legumes foram cozidos tem mais tempo para impregnar os ingredientes e deixar o sabor mais pronunciado. Se não quiser ou não puder preparar de véspera, pode fazê-la pela manhã e deixá-la curtindo na geladeira durante o dia. Algumas horas já são suficientes para concentrar o sabor delicioso.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Em busca da eterna praticidade

Carro chefe da culinária tailandesa, os currys nada mais são do que pratos com uma fonte básica de proteína (seja ela tofu, frango, carne ou peixe), cozidos com um misto de vegetais e temperados com diversas ervas e especiarias marcantes. Estes pratos também fazem parte em grande escala da gastronomia indiana, sendo que a grande diferença está na presença de outro ingrediente indispensável nos pratos tailandeses: o leite de coco.

Existem diversas maneiras de preparar os currys. Uma técnica um pouco mais “de raiz” seria pegar cada tempero que será utilizado na sua forma in natura e amassá-los para que juntos formassem um pó colorido. Esta mistura então seria adicionada à carne e aos vegetais numa panela ou wok enquanto fossem cozidos. Para facilitar a vida de cozinheiros mundo afora, existem hoje as pastas de curry. O tempero já vem em forma pastosa e sua aplicação no prato torna o preparo dele muito mais fácil.

Peito de frango ao curry tailandês com espinafre

Peito de frango ao curry tailandês com espinafre

1 peito de frango médio em cubos
1/2 maço de espinafre
100 g de floretes de couve-flor
1 col. de sopa de pasta de curry vermelha tailandesa
60 ml de leite de coco light
1 col. de chá de açúcar mascavo
sal e coentro a gosto

Modo de preparo:
Numa tigela, misture o leite de coco com o açúcar e a pasta de curry vermelha. Acrescente folhas de coentro picadas a gosto.
Tempere o peito de frango com sal e pimenta. Aqueça uma panela wok antiaderente e acrescente os cubos de frango para que comecem a cozinhar. Pingue algumas gotas de água para auxiliar no cozimento. Quando o frango estiver quase pronto, adicione o espinafre cortado e os floretes de couve-flor. Despeje o molho preparado e mexa bem para incorporar ao prato inteiro. Deixe cozinhar por mais alguns minutos mexendo sempre até ficar pronto. Sirva acompanhado de arroz integral.

Currys tailandeses preparados dessa maneira ficam absolutamente deliciosos. Principalmente pelo molho farto e picante que proporciona um sabor único ao prato. Uma das vantagens de servir acompanhado de arroz é que este acaba sugando todo esse molho e ficando bem molhadinho.

É importante lembrar que a pasta de curry vermelha traz uma intensidade bem picante ao prato. A sugestão de quantidade indicada na receita, entretanto, rende um molho apenas com um leve toque apimentado. Vale lembrar que quanto mais pasta acrescentada mais picante fica o prato. Sugiro ir provando o molho para adequar ao seu paladar. No meu caso, acabei colocando um pouco mais da pasta para que o sabor ficasse mais intenso. Ficou fantástico.

Por hoje é só.

Bon appetit!