Quanto mais simples, melhor

Quando moramos sozinhos, as vezes o que mais buscamos na hora de preparar um prato é praticidade e facilidade. Mas encontrar algo que seja rápido e saboroso e dê apenas para uma pessoa pode ser complicado. Por isso, nada melhor do que deparar-se com uma única receita que cumpre com todas as exigências de uma alimentação balanceada. E mais, que seja deliciosa.

Para o meu almoço de hoje resolvi testar uma receita que encontrei na revista Cozinha Caseira Light. São várias em cada edição e todas super práticas e simples de fazer. O único problema é a quantidade de rendimento de cada prato. Mas fiz adaptações pequenas e cortei pela metade a porção de cada ingrediente para que desse só para mim mesmo. No fim, fiquei extremamente satisfeita com o resultado.

Arroz de forno

Arroz de forno

1/2 xíc. de chá de arroz integral cru
80 g de coxão mole picado (ou moído)
1 tablete de caldo de legumes
1/2 vidro de palmito picado
3 col. de sopa de milho verde em conserva
3 col. de sopa de cenoura em tirinhas
5 azeitonas verdes picadas
1 col. de chá de margarina light
sal, pimenta-do-reino e salsinha picada a gosto

Modo de preparo:
Unte um refratário com a margarina. Tempere a carne com sal e pimenta-do-reino a gosto. Misture todos os ingredientes dentro do refratário. Ferva 500 ml de água e dissolva o caldo de legumes. Acrescente o caldo ao refratário e leve ao forno médio (210ºC) por aproximadamente 1 hora. Certifique-se de que o arroz esteja bem cozido e a água tenha evaporado por completo. Salpique salsinha e pimenta-do-reino a gosto e sirva a seguir.

Rende de 2 a 3 porções.

Eu simplesmente amei esta receita. Ela é muito prática, super fácil de fazer, não gasta muito e, o melhor, não tem muita louça para lavar no fim. Isso sem contar que você pode substituir os acompanhamentos por qualquer coisa. Em vez de carne, pode usar frango. Em vez de milho, pode usar ervilha. Em vez de cenoura, vagem. Em vez de palmito, aspargos. As possibilidades são infinitas.

No fim, este arroz de forno não deixa de ser uma versão mais light do tradicional yakimeshi chinês. Ou seja, arroz misturado com carne e legumes. A diferença é que na versão oriental ele é frito e temperado com shoyu. Aqui, por ser assado no forno, reduz enormemente o valor calórico e a quantidade de gordura ingerida. E nada impede que você tempere com um pouco de shoyu antes de servir para dar aquele toque oriental ao prato.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Brincando com uma só cor

Sou a primeira a dizer que quando mais colorido o prato mais você tem certeza de estar consumindo o maior número de minerais e nutrientes possível. Ainda mais numa salada, onde a possibilidade de torná-la ultra colorida é ainda mais fácil.

Dito isso, ontem resolvi mudar um pouco e me aventurar por uma cor só. Para minha salada de acompanhamento da lasanha de abobrinha escolhi o verde para fazer combinações diferentes que nunca havia provado. No fim, foi refrescante brincar com uma cor só e ver até aonde minha imaginação era capaz de chegar.

Claro que poderia ter ido muito além. Mas como a intenção também era usar poucos ingredientes para fazer uma preparação simples sem gastar muito, acabei ficando só com três tipos de verde. De qualquer forma, a salada ficou uma delícia. Confira a receita.

Salada esverdeada

Salada esverdeada

4 folha de alface lisa bem lavadas
60 g de pepino
1/2 maçã-verde
suco de 1/2 limão tahiti
1 col. de sopa de azeite
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Lave bem as folhas de alface e rasgue-as para que fiquem em pedaços menores. Corte o pepino e a maçã-verde em cubinhos pequenos. Para temperar, regue a salada com o suco de limão e o azeite. Salpique sal e pimenta-do-reino a gosto.

Se você contar que o limão e o azeite também são verdes, pode elevar para 5 o número de ingredientes verdes que usei no preparo da salada. Mas, brincadeiras à parte, o sabor final ficou uma delícia. O azedinho da maçã-verde e do limão contrastou muito bem com a sensação refrescante do pepino. E a neutralidade da alface ajudou a suavizar o conjunto no final.

Sal e pimenta-do-reino são ótimos temperos para qualquer salada. O único porém é saber controlar a quantidade de sal colocada para não exagerar. No fim, gostei tanto da minha invenção de uma cor só que acho que vou brincar de fazer outras saladas monocromáticas para ver o que sai. Prometo compartilhar as que ficarem gostosas.

Por hoje é só.

Bon appetit!

A arte de fazer adaptações

O fato de morar sozinha às vezes implica na arte de adaptar receitas para caber no bolso ou aproveitar ingredientes que sobraram na geladeira de preparações passadas. Por isso, nem sempre consigo seguir 100% as sugestões presentes nos livros. Incrivelmente, algumas dessas mudanças acabam criando pratos tão bom quanto, ou mesmo até melhores dos pretendidos.

Pra variar, hoje fiz adaptações numa receita de lasanha de abobrinha para não ter que sair para comprar ingredientes diferentes que iriam, de novo, sobrar na minha geladeira. Em vez disso, usei os que já tinha comprado para fazer outros pratos ao longo da semana e o resultado ficou sensacional. Talvez na foto não pareça, mas aposto que o gosto da minha lasanha estava tão bom quanto se tivesse seguido à risca a receita do livro.

Lasanha de abobrinha

Aqui compartilho a minha adaptação na receita. Depois explico quais eram os ingredientes inicialmente sugeridos.

Lasanha de abobrinha

200 g de abobrinha italiana
60 g de blanquet de peito de peru light
2 col. de sopa de queijo cotage
80 ml de leite desnatado
1 col. de sobremesa de farinha de trigo
10 g de ricota fresca esfarelada para polvilhar
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:
Numa panela antiaderente, ferva 500 ml de água com sal a gosto. Corte a abobrinha em fatias finas no sentido do comprimento e leve para cozinhar por 3 minutos na água. Quando estiver al dente, retire as fatias e reserve.
Dissolva a farinha de trigo no leite desnatado. Coloque numa panela antiaderente e tempere com pimenta-do-reino a gosto. Cozinhe em fogo baixo até engrossar e formar um creme homogêneo, mexendo sempre para não “empelotar”.

Montagem:
Em uma forma refratária, disponha uma camada com 1/3 da abobrinha. Por cima, acrescente uma camada com metade do peito de peru e metade do queijo cotage. Repita a operação para formar mais uma camada de cada ingrediente. Certifique-se que, no fim, a última camada seja de abobrinha. Despeje o molho branco por cima da lasanha e salpique a ricota esfarelada. Leve ao forno pré-aquecido em 200ºC até gratinar (aproximadamente 20 minutos).

A grande alteração que fiz em relação à receita original foi usar blanquet de peito de peru light em vez de carne moída. Fiz isso simplesmente pela facilidade de já ter o peito de peru em casa. Mas a outra opção certamente ficaria uma delícia também. Para quem quiser fazer com a carne moída, a sugestão é refogá-la numa panela antiaderente com alho e cebola picados, sal, tomilho e molho inglês a gosto. Depois é só montar a lasanha da mesma maneira alternando camadas de abobrinha com camadas de carne moída.

Outra mudança que fiz foi utilizar o queijo cotage e a ricota esfarelada. Na receita original, as camadas da lasanha não incluíam queijo. Apenas na última camada acrescentava-se uma col. de sobremesa de mussarela light ralada para polvilhar na hora de gratinar. Entretanto, quis colocar o cotage para dar um pouco mais de sabor e volume à minha lasanha. Da mesma forma, resolvi substituir a mussarela light pela ricota por dois motivos: o primeiro era o fato de já ter ricota em casa e o segundo por esta ser uma opção mais light já que contem menos gordura que a mussarela.

Fazer lasanha com vegetais como abobrinha ou berinjela é uma ótima alternativa à usar a tradicional massa. Além de ficar bastante saboroso, evita-se comer muito carboidrato desnecessariamente e torna a dieta rica em fibras e nutrientes. Vale também preparar uma lasanha que alterne camadas de abobrinha e berinjela. Fica uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Em primeiro lugar, a moderação

Fim de semana é bom para relaxar um pouco a dieta e deixar-se saborear algumas delícias do mundo dos doces. Isso, claro, sem jogar tudo pro alto e despirocar geral. Ótimas opções para adoçar a boca sem abrir mão da alimentação saudável são sobremesas a base de iogurte natural desnatado ou queijo branco.

A receita a seguir consegue juntar as duas coisas e transformar um momento de prazer gastronômico em algo muito além. E, o que é melhor, é simples, não gasta muito e fica gostosa a qualquer hora do dia.

Tacinhas de ricota com canela

Tacinhas de ricota com canela

200 g de ricota fresca
1 pote de iogurte natural desnatado
1 col. de sopa de adoçante
1 col. de chá de canela em pó

Modo de preparo:
Numa tigela, pique a ricota em pedaços pequenos e amasse com um garfo até ficar totalmente esfarelada. Acrescente metade do iogurte, o adoçante e a canela e misture bem até obter uma pasta homogênea. Adicione o restante do iogurte e misture. Distribua em tacinhas pequenas e salpique mais um pouco de canela a gosto por cima para decorar. Guarde na geladeira até o momento de servir.

Sou viciada em canela. Adoro acrescentá-la nas minhas preparações doces sempre que consigo por ela ter o poder de adoçar uma sobremesa sem comprometer o valor calórico ou engordativo da guloseima. Alias, a canela é ótima também para adoçar qualquer chá. Nesta receita, a canela anula em parte o sabor característico da ricota, o que torna a sobremesa mais suave.

E claro, aqui vale uma ressalva. Este doce é bastante light e não compromete demais a alimentação saudável. De qualquer maneira, os princípios básicos da moderação devem ser observados sempre. Nada de comer tudo sozinha, beleza? Até porque esta receita rende 4 porções. Ou seja, limite-se a uma quantidade razoável de doce por dia que você poderá saboreá-lo com maior frequência. E aproveite, porque eu já provei a minha e posso garantir que fica uma DELÍCIA!

Por hoje é só.

Bon appetit!

Colorindo o prato

Hoje comecei a entender o porque de colocar receita de salada nos livros de culinária. Realmente, depois de comer só mix de folhas verdes com baby carrots e tomate cereja meses a fim comecei a enjoar e buscar alternativas na hora de preparar minhas saladas. E por mais que no fim o que conte é o gosto de cada um, as vezes um empurrãozinho na hora de escolher os ingredientes ajuda e muito quando enfrentamos um problema com a falta de imaginação.

Por isso, resolvi testar algumas receitas de saladas nos inúmeros livros de culinária saudável que tenho (e dos quais tiro a maioria dos pratos que testo e publico aqui). Desta vez, optei por uma preparação simples, sem muitos ingredientes e que não precisasse de um molho muito incrementado para acompanhar. No geral, se uma salada consegue ficar gostosa temperada apenas com um fio de azeite de oliva é porque ela é realmente boa.

Salada de escarola

Salada de escarola

100 g de escarola picada
2 col. de sopa de milho verde em conserva
1/2 cenoura ralada
3 azeitonas verdes sem caroço

Modo de preparo:
Disponha os ingredientes da salada em um prato e acrescente um fio de azeite de oliva para temperar. Sirva imediatamente.

A combinação do milho verde com a escarola ficou sensacional. Se você quiser algo diferente, vale também optar por ervilhas ou lentilhas em vez do milho. Entretanto, ressalto que quanto mais colorido o prato, maior a certeza de ter o máximo de nutrientes possíveis. Ou seja, se a escarola já é verde, melhor optar pelo milho mesmo que é amarelo e deixar a ervilha ou lentilha para outra combinação. Mas isso pode ser só neura minha mesmo.

Como falei antes, esta receita não precisa de muito mais do que um fio de azeite para ficar uma delícia. Entretanto, se você gostar ou achar interessante acrescentar um molho para temperar a salada, sugiro optar por um vinagrete simples com tomate, cebola e salsinha picadas numa base de 1/4 xic. de chá de vinagre e 1/2 xic. de chá de azeite. Fica bem saboroso e, de quebra, ainda coloca mais algumas cores no prato. Melhor impossível, né?

Por hoje é só.

Bon appetit!

O sabor delicado dos peixes

Depois que descobri as maravilhas dos peixes minha vida mudou completamente. Entre as carnes é a melhor opção, já que concentra gorduras essenciais para o bom funcionamento do organismo, como a ômega 3, sem ter altas quantidades de gordura saturada que prejudicam a saúde, como ocorre nas carnes vermelhas.

O que para muitos é uma desvantagem nos peixes, para mim o sabor suave que eles apresentam é um dos seus principais atributos. Por não ter um gosto acentuado demais, o salmão e o atum são exceções a regra já que tem um sabor bastante pronunciado, admite qualquer tipo de tempero, molho ou acompanhamento na hora do preparo. Que cozinheira não adoraria poder brincar com a imaginação sem ter que se preocupar se os diversos temperos vão entrar em conflito na hora da refeição?

Por essas razões, hoje minha dieta baseia-se em grande parte no consumo de peixes nas mais variadas combinações. E para meu almoço de hoje, resolvi testar uma receita que me pareceu bastante simples com potencial para ser incrivelmente saborosa. Acertei em cheio.

Cação ao molho de amêndoas

Cação ao molho de amêndoas

2 postas médias de cação
1 dente de alho picado
1/4 de cebola picada
1 tomate italiano picado
2 rodelas de pimentão vermelho picadas
30 g de amêndoas trituradas
1 col. de sopa de mostarda
1 col. de chá de amido de milho
1 limão
2 col. de sopa de raspas de casca de limão
sal, pimenta-do-reino, sálvia e salsinha a gosto

Modo de preparo:
Tempere o peixe com sal, pimenta, sálvia e suco de limão e deixe marinar por 1 hora. Após esse tempo, ferva 500 ml de água em uma panela de vapor com as raspas de casca de limão e a salsinha. Coloque o cação, tampe e cozinhe em fogo baixo até ficar macio (aproximadamente 20 minutos).
Para o molho, refogue a cebola, o alho, o tomate, o pimentão e a mostarda em uma panela antiaderente. Cozinhe em fogo baixo até reduzir. Deixe esfriar e bata no multiprocessador com o amido de milho até ficar homogêneo. Retorne para a panela e cozinhe em fogo baixo por mais alguns minutos. Acrescente as amêndoas e misture bem. Na hora de servir, regue o molho por cima da posta de cação.

Nesta receita, as amêndoas deram um toque essencial ao que normalmente seria um simples molho de tomate. Além disso, a mostarda deixou o prato com um gostinho levemente apimentado. No fim, a combinação ficou uma delícia.

Tendo dito isso, neste caso percebi que meu jeito tradicional de fazer molho de tomate talvez não tenha sido o melhor neste caso. Por não peneirar o molho, os pedaçinhos de tomate e cebola que ficam no molho competiram com as amêndoas trituradas. Acho que para poder sentir melhor o sabor delicado delas, deveria ter peneirado o molho e acrescentado um pouco de água na preparação para que ele ficasse um pouco mais ralo.

De qualquer maneira, ficou bastante saboroso da forma como preparei. O bom é que vamos aprendendo coisas novas com cada preparação e agora já tenho algo novo para testar da próxima vez que fizer este prato.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Dia da massa, mas eu quero pizza!

Tudo  bem que hoje é comemorado o dia internacional da massa. Mas eu também amo pizza. E morando numa cidade como São Paulo, rainha da pizza, fica difícil não cair na tentação de vez em quando e exagerar na dose. O problema é que ficar comendo essa delícia regularmente numa das milhares casas especializadas que existem na cidade destroi qualquer intenção de manter uma dieta baseada numa alimentação saudável e balanceada.

A sorte foi que descobri que fazer pizza em casa é super fácil, e geralmente me satisfaz ainda mais do que comer na rua porque elimina aquela sensação super desagradável de peso na consciência depois de fazer algo errado. Como publiquei no primeiro post do blog, existem inúmeras marcas de massa de pizza integral em tamanho individual para preparar o prato em casa.

Por ser tão prática e gostosa, não demora muito para eu comer essa pizza de frigideira de novo no jantar. E a melhor parte é que esta preparação não pesa muito negativamente na balança nem na saúde já que dispensa o uso de óleos e azeites. Além de, claro, a massa ser super fininha, integral e crocante. Uma delícia.

Compartilho aqui mais duas sugestões de coberturas para fazer a mini pizza integral de frigideira. E desta vez com direito a fotos.

Mini pizza light de ricota, tomate e manjericão

Mini pizza light de ricota, tomate e manjericão

1 unidade de Massa de Pizza para Frigideira Integral tamanho individual
2 col. de sopa de Molho de Tomate
4 fatias finas de ricota fresca
6 tomates cereja cortados ao meio
Folhas de manjericão a gosto

Modo de preparo:
Coloque a massa de pizza numa frigideira antiaderente já aquecida. Cubra a massa com o molho de tomate. Distribua o queijo, os tomates e as folhas de manjericão. Deixe esquentar por aproximadamente 3 minutos até que a massa fique crocante. Sirva em seguida.

Mini pizza light de peito de peru e abobrinha

Mini pizza light de peito de peru e abobrinha

1 unidade de Massa de Pizza para Frigideira Integral tamanho individual
2 col. de sopa de Molho de Tomate
2 fatias finas de ricota fresca esfarelada
4 fatias finas de blanquet de peito de peru light
1/2 abobrinha em fatias finas
3 azeitonas verdes em rodelas

Modo de preparo:
Em uma panela, aqueça 200 ml de água e cozinhe as fatias de abobrinha até ficarem al dente (aproximadamente 5 minutos). Reserve.
Coloque a massa de pizza numa frigideira antiaderente já aquecida. Cubra a massa com o molho de tomate, distribua a ricota esfarelada e as fatias de peito de peru. Por cima, coloque as fatias de abobrinha e decore com as rodelas de azeitona. Deixe esquentar por aproximadamente 3 minutos até que a massa fique crocante. Sirva em seguida.

Ambas as opções são super saudáveis e ficaram deliciosas. O bom da segunda é que as fibras presentes nos vegetais, como a abobrinha, ajudam a combater o poder engordativo do carboidrato. Ou seja, quando for escolher a cobertura da sua pizza, incluir vegetais é uma ótima opção para não comprometer totalmente a alimentação e mantê-la saudável.

É possível também dispensar o peito de peru e fazer da pizza uma refeição vegetariana. Neste caso, sugiro incrementar ainda mais a cobertura incluindo vários tipos de cogumelos, como champignon fresco, shitake e shimeji. Fica maravilhoso. Eu inclui o peito de peru aqui para experimentar com sabores diferentes e ver como ficava. O resultado foi sensacional.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Doce na medida certa

Depois de um fim de semana agitado na cozinha, resolvi me dar férias por um dia. Por isso, não tenho nenhuma receita sensacional para compartilhar com vocês hoje. Entretanto, não consegui deixá-los de mãos abanando. Aproveitei que não tinha almoço nem jantar para preparar e testei uma receita de lanche de um dos livros que tenho.

Na verdade, nem chega a ser um lanche exatamente. Segundo a autora do livro, esta receita é ótima para sanar aquelas vontades que temos de adoçar a boca sem ter que jogar tudo para o alto comendo doces carregados de gordura e açúcar. E não é que funciona?

Balinhas de gelatina de cereja

Balinhas de gelatina

1 caixa de gelatina em pó diet (do sabor da sua preferência)
100 ml de água fervendo
1 envelope de gelatina em pó incolor
100 ml de água natural

Modo de preparo:
Em um recipiente, dissolva a gelatina diet em 100 ml de água fervendo. Adicione a gelatina em pó incolor na água natural e leve ao microondas por 30 segundos para dissolver. Misture as duas gelatinas e leve à geladeira por 3 horas, até ficar firme. Corte em cubinhos e envolva cada um com papel celofane.

O bom desta receita é que você pode fazer as balinhas do sabor que quiser. E, além de poder levar para qualquer lugar na bolsa, as balinhas de gelatina são ótimas para substituir aquelas super açucaradas que nos sentimos tentados a comprar no caixa do supermercado ou na fila do cinema.

Vale aqui lembrar que comer gelatina, mesmo as que não são diet e têm um pouco de açúcar na composição, é super saudável pelo alto nível de proteína que possuem. Ou seja, além de sossegar a nossa vontade de comer um docinho, ao comermos gelatinas estamos contribuindo com nossa alimentação saudável.

Mas aqui cabe uma ressalva. Nada de “temperar” a gelatina com doces cremosos, caldas de chocolate ou latas de leite condensado, ok? Pura, aí tá liberado!

Por hoje é só.

Bon appetit!

Repetindo a dose

Sabe aquele macarrão que preparei algumas semanas atrás que não tinha foto para publicar junto? Pois bem, resolvi repetir a dose hoje no meu almoço. Na verdade nem é exatamente igual porque usei abobrinha em vez de aspargos como tinha feito da vez passada. Além disso, resolvi preparar o molho de tomate em casa mesmo para não ficar usando sempre os industrializados.

Claro que ficou sensacional de novo! Fazer spaghetti não tem lá muito mistério, ainda mais quando usamos macarrão instantâneo. Mas volto a repetir, não vale ficar comendo miojo todos os dias se não a saúde e a alimentação balanceada vão pro saco.

Eu uso este especificamente por ser integral e orgânico, não conter conservantes e nunca uso o tempero que vem junto que está carregado de sódio e gordura. E vamos combinar, fazer o molho da massa em casa é metade da graça de se comer macarrão, não é mesmo? Então, por que não aproveitar e deixar a imaginação voar um pouco?

Desta vez vou detalhar a receita que preparei para não ter erro.

Spaghetti com legumes ao sugo

Spaghetti com legumes ao sugo

1 pacote de macarrão Caseiro Mãe Terra (ou 80 g de massa integral de sua preferência)
1/2 abobrinha
1/2 cenoura
1 tomate
1 col. de sopa de molho de tomate Pomarola Lévia
4 rodelas de pimentão vermelho
1/4 de cebola
1 dente de alho
sal, pimenta-do-reino, orégano e folhas de manjericão a gosto

Modo de preparo:
Numa panela antiaderente, doure a cebola e o alho picados. Junte o tomate e 1 rodela do pimentão cordados em cubinhos, 1 col. de sopa de molho de tomate industrializado e deixe cozinhar até que o tomate comece a se desmanchar. Acrescente as folha de manjericão e deixe ferver por mais alguns minutos. Bata o molho no liquidificador até ficar homogêneo. Retorne a panela e reserve.
Cozinhe a abobrinha, a cenoura e o resto do pimentão cortados em tirinhas em 200 ml de água fervendo por 5 minutos até ficarem al dente. Escorra a água e junte os legumes ao molho de tomate.
Em outra panela, ferva 2 copos de água (400 ml). Adicione o macarrão e deixe cozinhar por 5 minutos. Escorra a água e reserve a massa. Antes de servir, aqueça o molho por alguns minutos e regue por cima da massa.

Há quem prepare este molho retirando as sementes e a pele dos tomates. Eu não faço questão de tirar pois gosto do meu molho “rústico”. Uma opção é peneirar o molho depois de passá-lo pelo liquidificador. Entretanto, quando eu preparo, prefiro não passar na peneira e ainda deixo bater bem pouco pois gosto dele mais “maçudo” e não muito homogêneo. Claro, aqui o que vale é o gosto de cada um na hora de preparar.

Como falei antes, o bom deste molho é que ele é simples e prático e aceita praticamente qualquer combinação de legumes para os ingredientes. Vale acrescentar vagem, ervilha ou ervilha torta ao prato para deixá-lo mais colorido. Desta vez, resolvi colocar um pouco de alho-poró em rodelas no molho já que tinha sobrando em casa. Ficou uma delícia.

Por hoje é só.

Bon appetit!

Driblando a correria do dia a dia

Nesse mundo corrido do século XXI em que vivemos, nem sempre conseguimos tempo hábil para preparar nossas refeições diárias de uma maneira saudável. E para não ter que recorrer às praças de alimentação altamente chamativas, mas desprovidas de qualquer coisa meramente balanceada, quanto mais saudável, a minha dica de hoje é sempre ter na bolsa um lanchinho para salvar-se de situações como essas.

Boas opções incluem damasco seco, barrinhas de cereais orgânicas (sugiro as da marca Mãe Terra, que não têm tantos conservantes), um pacotinho de castanha de caju ou cookies integrais. Mas, se a intenção é fazer um lanche reforçado na hora do jantar, a melhor coisa é preparar um belo de um sanduíche para não cair na tentação e acabar comendo um Big Mac, combinado?

Tenho várias receitas de sanduíches saudáveis e super saborosos. Esta aqui, preparo geralmente nos dias que tenho aula à noite e não tenho outra opção para jantar.

Sanduíche de atum e cottage

Sanduíche de atum com cottage

2 fatias de pão integral light
1/2 lata de atum ao natural light (sem óleo)
1 col. de sopa de queijo cottage
1/4 de cenoura ralada
1/4 de pepino baby em rodelas

Modo de preparo:
Num recipiente, misture o atum e o cottage até formarem uma pasta homogênea. Distribua a pasta por cima de uma fatia do pão integral light. Corte o pepino em rodelas finas e coloque sobre a pasta de atum. Faça o mesmo com a cenoura ralada. Feche o sanduíche com a outra fatia do pão e sirva em seguida.

Gosto muito desta combinação porque, além de ser prática, é super saborosa. Uma sugestão é variar o atum com sardinha, que também pode ser encontrada enlatada em água e não óleo. Isto ajuda a não engordurar muito o sanduíche. Além disso, vale acrescentar cebola e alho desidratado, mostrada e pitadas de sal e pimenta-do-reino a gosto na pasta de atum e cottage para torná-la ainda mais saborosa.

Se você quiser fazer um lanche completo, coma o sanduíche acompanhado de uma salada de folhas verdes. Ou melhor, acrescente algumas folhas de alface crespa ou alface roxa no próprio pão. Garanto que seu jantar ficará muito gostoso e altamente saudável. Para finalizar, nada melhor do que uma fruta, que pode ser pêra, maçã ou 2 rodelas de abacaxi.

Por hoje é só.

Bon appetit!